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ECONOMIA: CNA defende ações de curto prazo para retomada do crescimento

26 de novembro de 2015
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Porto Alegre, 26 de novembro de 2015 – O presidente da Confederação da
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, defendeu que o setor
privado e o governo encontrem soluções de curto prazo “para destravar a
economia brasileira, pois não é possível ficarmos apenas lamentando as
dificuldades conjunturais da atualidade”. A análise ocorreu durante encontro,
nesta terça-feira, 24/11, com dirigentes da DSM, Produtos Nutricionais do
País, empresa holandesa do setor de biotecnologia que produz insumos para o
setor agrícola.

Em sua avaliação sobre os obstáculos enfrentados pela economia
brasileira, o presidente da CNA lembrou o senso comum hoje existente na
sociedade, segundo o qual cabe ao setor agropecuário liderar o processo de
crescimento. Para ele, contudo, é preciso “suavizar este peso estabelecendo
condições mínimas para que outros segmentos econômicos também participem do
processo”.

Debate com o governo

A agenda que o setor produtivo está trabalhando, a ser posteriormente
levada ao conhecimento do governo federal, destaca ações pontuais
prioritárias em áreas como a previdência social, relações trabalhistas e a
segurança jurídica, em especial as denominadas ações infralegais (normas e
procedimentos que emperram o setor produtivo) cujo exemplo mais notório, no
caso da agropecuária, diz respeito às limitações para o uso de agroquímicos
na produção agrícola.

O setor agropecuário tem cumprido seu papel, mesmo enfrentando
dificuldades conjunturais. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MDIC) confirmam que o agronegócio brasileiro segue se
consolidando como principal setor da economia nacional.

As exportações de produtos do agronegócio alcançaram US$ 74,7 bilhões
entre janeiro e outubro de 2015, queda de 10,9% na receita obtida, em relação
ao mesmo período de 2014, devido aos percalços da economia brasileira como um
todo. O saldo acumulado da balança comercial do agronegócio foi positivo, nos
primeiros nove meses de 2015, em US$ 63,3 bilhões.

Apesar da queda no valor de comércio, o volume das exportações do
agronegócio brasileiro superou 134 milhões de toneladas, aumento de 11,0% em
relação aos dez primeiros meses de 2014. Em 2015, a participação do segmento
cresceu entre os itens da pauta exportadora do país, representando 46,6% do
total e demonstrando sua importância para a economia nacional. As informações
partem da assessoria de comunicação da CNA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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