safras

ECONOMIA: Com dólar, operador logístico pode gerar ganho de 60% no custo

26 de outubro de 2015
Compartilhe

Porto Alegre, 26 de outubro de 2015 – A disparada do dólar para o
patamar de R$ 4 diminuiu o volume de importações no país. Consequentemente, o
valor do frete marítimo também caiu. Mas com a falta de demanda de carga, as
companhias marítimas estão cancelando embarques momentaneamente (geralmente a
linha da semana), até terem volume suficiente para compensar seus custos. Este
período é o chamado “Blank Sailing”. O problema é que na semana seguinte,
os fretes provavelmente ficam mais caros. É aí que surgem oportunidades de
redução de custos para os clientes que mantêm contratos de médio e longo
prazo e comprometimento com armadores de alto nível.

O frete marítimo da China para o Brasil, por exemplo, caiu de US$ 2,2
mil por contêiner (TEU – unidade de 20 pés) em 2012 para US$ 700 a US$ 1,2 mil
(TEU) em 2013 e 2014. Hoje está entre US$ 50 a US$ 100 (TEU). “Como esse
baixo valor não é sustentável para os armadores, aqueles que conseguem manter
seus fretes congelados em contratos podem se salvar do Blank Sailing, sem as
oscilações de preço do GRI (General Rate Increase)”, explica Thiago
Fernandes, do Grupo Columbia, que atua no comércio internacional.

Segundo ele, os portos públicos, privados e portos secos aduaneiros
(CLIA’s) também estão mais dispostos à negociação. “Hoje temos contratos
com linhas da Ásia para praticamente todos os portos do Brasil, o que nos dá
condições de determinar o melhor terminal para o nosso cliente com o custo
mais acessível”, relata. E cita que já há portos brasileiros que não cobram
o chamado Primeiro Período da carga que aguarda liberação no terminal, como
forma de incentivar a movimentação de produtos no estado.

Fernandes aponta outra vantagem. “Temos contratos de comprometimento
com alguns portos e CLIAS no Brasil, o que nos proporciona um custo diferenciado
do praticado no mercado, além de reforçar a confiança e credibilidade junto
aos operadores portuários”, diz.

Nos meses de agosto e setembro, a Columbia figurou entre os maiores
importadores nos portos de Santa Catarina. Em 2015, a empresa já nacionalizou
mais de 3 mil contêineres nos terminais marítimos do estado, vindos da Ásia,
Europa e América do Norte. “Isso abre outras oportunidades para mais redução
de custo, o que também pode viabilizar outros segmentos, como o de Armazenagem
e Distribuição”, informa Fernandes.

Em vez do pessimismo com os impactos da alta do dólar nas importações,
ele demonstra uma visão otimista. “Este é o momento certo para negociar e
reduzir custos. Temos que proteger nossos clientes da crise econômica e
incentivá-los a importar e exportar cada vez mais”, defende o especialista em
comércio exterior. As informações partem da assessoria de imprensa do Grupo
Columbia.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

Copyright 2015 – Grupo CMA

Cotação semanal

Dados referentes a semana 24/07/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 7,93

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.650,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.400,00

Milho Saca

R$ 68,25
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 31/07/2025 11:10

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,70

Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria