Porto Alegre, 17 de julho de 2017 – As principais autoridades da China
sinalizaram durante o fim de semana que a campanha do país contra o
endividamento desenfreado e a especulação continua a ser uma prioridade, o que
assustou os mercados de ações domésticos e provocou uma injeção maciça de
liquidez pelo banco central. As informações são da agência de notícias
“Dow Jones”.
Em uma reunião de alto escalão encerrada no sábado, que é vista como o
encontro que define a direção da política financeira para os próximos cinco
anos, o presidente Xi Jinping ressaltou a importância de domar os altos níveis
de endividamento na economia e anunciou a formação de um novo comitê para
coordenar a regulamentação financeira.
Os investidores chineses interpretaram o tom severo como sinal de que a
pressão regulatória dos últimos meses para reduzir o risco e a alavancagem
nos mercados financeiros continuará em vigor, o que causou uma queda nas
ações do país, particularmente na bolsa de Shenzhen, conhecida por operar
papéis de empresas menores e mais propensos à especulação.
O índice Shenzhen Composto recuou 4,3%, depois de cair 4,5% mais cedo. A
plataforma de start-ups ChiNext, parecida com a Nasdaq, terminou o dia em queda
de 5,1%. Já na bolsa de Xangai, onde grandes empresas estatais estão listadas,
o índice Xangai Composto reduziu suas perdas para 1,4% depois de cair 2,5% na
abertura do pregão. Os três índices registaram as quedas mais acentuadas
desde 12 de dezembro de 2016, segundo a FactSet.
A queda das ações veio a despeito do crescimento maior que o esperado da
economia chinesa no segundo trimestre. Enquanto isso, o banco central da China
injetou 140 bilhões de iuanes (US$ 20,64 bilhões) no sistema financeiro na
manhã de hoje, a maior oferta de liquidez em quase seis semanas. Analistas
afirmam que o movimento visava a prevenir o pânico entre os investidores. Com
informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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