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ECONOMIA: Copom corta selic em 0,50 p.p. para 12,25% ao ano, dentro do esperado

1 de novembro de 2023
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Porto Alegre, 1 de novembro de 2023 – O Comitê de Política Monetária (Copom) cortou a taxa
básica de juros em 0,50 ponto percentual para 12,25% ao ano, em decisão unânime.

Em seu comunicado, o Copom informou que, em se confirmando o cenário esperado, os membros do
Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que
esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o
processo desinflacionário. O Comitê enfatiza que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao
longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes
mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação,
em particular daquelas de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do
balanço de riscos.

“Considerando a evolução do processo de desinflação, os cenários avaliados, o balanço de
riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu reduzir a taxa básica de
juros em 0,50 ponto percentual, para 12,25% a.a., e entende que essa decisão é compatível com a
estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que
inclui o ano de 2024 e o de 2025. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a
estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de
atividade econômica e fomento do pleno emprego”, diz o comunicado.

O Comitê ressalta ainda que “a conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo
desinflacionário que tende a ser mais lento, expectativas de inflação com reancoragem apenas
parcial e um cenário global desafiador, demanda serenidade e moderação na condução da política
monetária. O Comitê reforça a necessidade de perseverar com uma política monetária
contracionista até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a
ancoragem das expectativas em torno de suas metas.”

O Copom entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da
inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024 e, em grau
menor, o de 2025. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços,
essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e
fomento do pleno emprego.

“A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser
mais lento e por expectativas de inflação com reancoragem parcial, demanda serenidade e
moderação na condução da política monetária. O Comitê reforça a necessidade de perseverar
com uma política monetária contracionista até que se consolide não apenas o processo de
desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”, acrescenta.

No comunicado, o Copom frisa que “Tendo em conta a importância da execução das metas fiscais
já estabelecidas para a ancoragem das expectativas de inflação e, consequentemente, para a
condução da política monetária, o Comitê reafirma a importância da firme persecução dessas
metas.”

Inflação

As projeções de inflação do Copom em seu cenário de referência* situam-se em 4,7% em 2023,
3,6% em 2024 e 3,2% em 2025. As projeções para a inflação de preços administrados são de 9,3%
em 2023, 5,0% em 2024 e 3,6% em 2025.

O Comitê ressalta que, em seus cenários para a inflação, permanecem fatores de risco em
ambas as direções. Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de
inflação, destacam-se (i) uma maior persistência das pressões inflacionárias globais; e (ii)
uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato do
produto mais apertado. Entre os riscos de baixa, ressaltam-se (i) uma desaceleração da atividade
econômica global mais acentuada do que a projetada; e (ii) os impactos do aperto monetário
sincronizado sobre a desinflação global se mostrarem mais fortes do que o esperado. O Comitê
avalia que a conjuntura, em particular devido ao cenário internacional, é mais incerta do que o
usual e exige cautela na condução da política monetária.

Cenários

Segundo o comunicado, “o ambiente externo mostra-se adverso, em função da elevação das taxas
de juros de prazos mais longos nos Estados Unidos, da resiliência dos núcleos de inflação em
níveis ainda elevados em diversos países e de novas tensões geopolíticas. Os bancos centrais
das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação
para suas metas em um ambiente marcado por pressões nos mercados de trabalho. O Comitê avalia que
o cenário exige atenção e cautela por parte de países emergentes.”

Em relação ao cenário doméstico, “o conjunto dos indicadores de atividade econômica segue
consistente com o cenário de desaceleração da economia nos próximos trimestres antecipado pelo
Copom. A inflação cheia ao consumidor manteve trajetória de desinflação, mas segue acima do
intervalo compatível com o cumprimento da meta de inflação, enquanto as medidas mais recentes de
inflação subjacente ainda se situam acima da meta para a inflação.”

As informações partem da Agência CMA.

Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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