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ECONOMIA: Copom será vigilante e diz que revisão do arcabouço fiscal impacta nas expectativas de inflação

7 de fevereiro de 2023
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Porto Alegre, 7 de fevereiro de 2023 – A ata da reunião do Comitê de Política Monetária do
Banco Central (Copom/BC), realizada nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro, destacou de forma
consistente o tema fiscal. “Do ponto de vista de riscos domésticos, no tema fiscal, há dois
conjuntos de riscos que se interseccionam. Em primeiro lugar, a revisão do arcabouço fiscal
diminui a visibilidade sobre as contas públicas para os próximos anos e introduz prêmios nos
preços de ativos e impacta as expectativas de inflação”.

O documento prossegue: “em segundo lugar, no que tange aos estímulos fiscais, o Copom seguirá
acompanhando seus impactos sobre atividade e inflação e reforça que, em ambiente de hiato do
produto reduzido, os impactos sobre a inflação tendem a se sobrepor aos impactos almejados sobre a
atividade”.

Segundo a ata, alguns membros notaram que a execução do pacote apresentado pelo Ministério da
Fazenda deveria atenuar o risco fiscal e que “será importante acompanhar os desafios na sua
implementação”. Por fim, o risco de um hiato do produto mais estreito do que o avaliado persiste e
o Comitê seguirá avaliando os dados e os modelos para um entendimento mais minucioso.

O documento acrescentou, no balanço de riscos, que as pressões inflacionárias globais se
atenuaram, mas ainda há bastante incerteza sobre como se dará a desaceleração da inflação e
tal processo tende a ser não linear. “Os riscos devem persistir enquanto observarmos um mercado de
trabalho apertado em várias economias avançadas”.

Decisão

O Copom optou pela manutenção da taxa de juros, reforçando a necessidade de avaliação, ao
longo do tempo, dos impactos acumulados a serem observados do intenso e tempestivo ciclo de
política monetária já empreendido. “Assim, o Comitê avaliou que, diante dos dados divulgados,
projeções e expectativas de inflação, balanço de riscos e defasagens dos efeitos da política
monetária já em território significativamente contracionista, era apropriado manter a taxa de
juros no patamar de 13,75% a.a.”.

O Comitê reforçou que é necessário manter a vigilância, avaliando se a estratégia de
manutenção da taxa básica de juros por um período mais prolongado do que no cenário de
referência será capaz de assegurar a convergência da inflação.

O Comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de
desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas, que têm mostrado
deterioração em prazos mais longos desde a última reunião. O Comitê enfatiza que não hesitará
em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado. As
informações são da Agência CMA.

Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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