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ECONOMIA: Coronavírus deixa ambiente desafiador para emergentes – Ata Copom

23 de março de 2020
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Porto Alegre, 23 de março de 2020 – O Comitê de Política Monetária
(Copom) do Banco Central avaliou, durante a reunião deste mês, que a pandemia
de coronavírus transformou rapidamente o ambiente externo para os países
emergentes, passando de favorável para desafiador. Segundo a ata do Copom, as
informações disponíveis já são suficientes para evidenciar que a pandemia
terá efeito contracionista “extremamente significativo” sobre a atividade
global.

Além disso, o Comitê do BC observa que as medidas fiscais e monetárias
adotadas pelas principais economias centrais tendem a mitigar apenas uma pequena
parcela desses efeitos. Como resultado, tem-se um aumento da aversão ao risco
e a consequente realocação de ativos, o que provoca substancial aperto nas
condições financeiras.

No âmbito da economia brasileira, o Copom avalia que a pandemia pode
afetar a atividade e os cenários para a inflação em três frentes.
“Primeiro, um choque de oferta, derivado da interrupção das cadeias
produtivas. Segundo, um choque nos custos de produção, mensurado pela
variação de preços das commodities e de importantes ativos financeiros.
Terceiro, uma retração de demanda, proveniente do aumento da incerteza e das
restrições impostas pela pandemia”, enumera o BC, na ata.

Na avaliação do Comitê, enquanto o primeiro efeito terá “pouca
importância quantitativa”, devido à baixa interligação da economia
brasileira com as cadeias de produção mundiais; o segundo efeito
“provavelmente implicará forte impacto desinflacionário de curto prazo”.
Contudo, o BC observa que tal importância deve ser relativizada, devido à
natureza temporária e à volatilidade dos preços das commodities em moeda
local.

Por fim, o Copom avalia que o terceiro efeito, referente à retração da
demanda, tende a ser “bastante significativo” no horizonte relevante para a
política monetária, porque os efeitos da pandemia sobre a atividade podem ser
expressivos. “Para compensar este terceiro efeito, seria necessária uma
redução da taxa básica de juros superior a 0,50 ponto percentual (pp)”. No
entanto, o Comitê ponderou que uma redução da Selic para menos de 3,75%
poderia se tornar “contraproducente” e resultar em apertos nas condições
financeiras. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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