Porto Alegre, 9 de dezembro de 2015 – Os ativos brasileiros reagem à
crescente possibilidade de a presidente Dilma Rousseff sofrer impeachment.
Ontem, a presidente sofreu derrota no plenário da Câmara com a eleição da
chapa avulsa – articulada pelos dissidentes do PMDB e pela oposição – para
composição dos integrantes da comissão especial que analisará a denúncia.
“Com certeza desdobramento da crise política é o que motiva as
negociações hoje. Ontem, teve uma derrota grande para o governo, com a chapa
da oposição ganhando com margem bem maior que o governo imaginava”, comenta
João Pedro Brügger, analista da Leme Investimentos. Por volta das 15h40 (de
Brasília), o Ibovespa subia 3,45%, aos 45.978 pontos, enquanto o contrato do
índice com vencimento no dia 16 avançava 3,78%, aos 46.070 pontos.
Para Brügger, a saída de Leonardo Picciani (PMDB-RJ) da liderança do
partido também corrobora para a animação. Picciani será substituído pelo
deputado mineiro Leonardo Quintão, integrante da ala peemedebista próxima ao
vice-presidente Michel Temer.
Na visão de Alexandre França, gestor da Arbitral Gestão de Recursos,
com a eleição da chapa avulsa para a comissão especial, as chances de
impeachment da presidente aumentaram de 30% para 50%. “O que o mercado está
comprando, na verdade, é que melhor o Temer que ela [Dilma] no governo. Está
aumentando a possibilidade dela sair. A avaliação é de que com a oposição
no governo as medidas de ajuste econômico passariam e, com isso, se retomaria a
confiança do investidor”, diz. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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