ECONOMIA: Crise política e mercado externo geram volatilidade no Ibovespa

Porto Alegre, 8 de outubro de 2015 – As derrotas sofridas pelo governo
Dilma Rousseff com o adiamento dos vetos presidenciais, a rejeição das contas
pelo TCU e a liminar negada pelo STF para afastar o relator das contas, além da
tranquilidade das bolsas estrangeiras, causam certa volatilidade na Bolsa. Às
12h29, o Ibovespa operava em alta de 0,12%, a 48.974 pontos.

Para Vitor Suzaki, analista da Lerosa Investimentos, o comportamento
está melhor do que o esperado. “Até achamos que teríamos um pregão mais
volátil em função das derrotas do governo, mas não é isso que está
acontecendo, lá fora os mercados estão tranquilos, esse sentimento de que o
Fed vai postergar o aumento da taxa de juros está dando uma esperança para os
mercados emergentes”, analisou.

Já Rogério Freitas, analista da Teórica Investimentos, afirma que o
índice retrata as incertezas em relação ao cenário político. “Tanto no
lado econômico quanto no político, o risco de governabilidade muito alto gera
uma incerteza muito grande, (a derrota no TCU) pode até ser positiva, mas até
definirem se a Dilma continua ou não (impeachment), a situação ficará
incerta e os ajustes que precisam ser feitos não serão”, afirmou.

Os papéis mais negociados do dia, até o momento, eram as ações
ordinárias da Oi (OIBR3), que operam em alta de 5,58%, negociadas a R$ 3,97, as
ações preferenciais da operadora (OIBR4) sobem 2,99%, a R$ 3,78, e os papéis
da CSN (CSNA3) sobem 5,10%, a R$ 4,94. As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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