Porto Alegre, 5 de maio de 2016 – No que se refere à dinâmica entre
oferta e demanda, o Comitê de Política Monetária (Copom) avalia que, no
médio prazo, mudanças importantes devem ocorrer na composição agregada.
Porém, o Banco Central ressalta que a “demanda agregada continuará a se
apresentar moderada no horizonte relevante para a política monetária”.
De um lado, o consumo das famílias tende a ser influenciado por fatores
como emprego, renda e crédito. De outro, a concessão de serviços públicos e
a renda agrícola tendem a favorecer os investimentos, diz o BC.
Para o Copom, o conjunto de preços administrados deve subir 6,8% em 2016,
ante previsão de 5,9% em março. Entre outros fatores, a alta na estimativa
reflete o reajuste médio de 19% nas tarifas de água e esgoto, de 12,8% nos
preços dos medicamentos e redução de 3,2% nos preços da energia elétrica.
Para 2017, o Copom manteve a previsão de alta de 5% nos preços
administrados, conforme o documento anterior.
Assim, o Copom ressalta que “os efeitos conjugados desses elementos, o
desenvolvimento nos âmbitos fiscal, parafiscal e no mercado de ativos e, neste
ano, a dinâmica dos preços administrados, o processo de distensão no mercado
de trabalho e a perspectiva de um hiato do produto mais desinflacionário que o
inicialmente previsto” serão considerados na tomada de decisões futuras, com
vistas a assegurar os objetivos em relação à convergência da inflação à
meta de 4,5% em 2017. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 22/11/2024 17:50