Porto Alegre, 2 de outubro de 2015 – A presidente Dilma Rousseff anunciou
nesta manhã a extinção de oito ministérios, no âmbito da reforma
administrativa do Governo destinada a reduzir gastos e ajudar na recuperação
da economia. A meta fixada pela própria presidente em agosto, quando anunciou a
decisão de reformar a máquina pública, era de reduzir dez das 39 pastas, mas
foi preciso rever os planos para acomodar o PMDB, maior partido aliado no
Congresso.
Foram extintas as pastas dos Direitos Humanos, Mulheres e Igualdade Racial
que viraram um só ministério; o Trabalho, que foi incorporado pela
Previdência; a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, que vai para a Secretaria
de Governo; o Gabinete Institucional vira Gabinete Militar ligado à
presidente; a Pesca é incorporada pela Agricultura; as secretarias de
Relações Institucionais e Geral são fundidas na Secretaria de Governo; e a
Secretaria de Assuntos Estratégicos será extinta.
Com o anúncio nesta manhã, a presidente quebrou a tradição do Palácio
do Planalto de anunciar nomes do primeiro escalão por meio de notas e fez
declaração pública para a anunciar as medidas de redução de gastos e os
novos ministros. No discurso, ao falar que a reforma tem o objetivo de ampliar
sua governabilidade, Dilma admitiu que as trocas visam garantir a pacificação
da base aliada na Câmara e no Senado para aprovar o ajuste fiscal e evitar a
abertura de qualquer pedido de impeachment.
Foram anunciados como novos ministros: Jaques Wagner (PT), que deixa a
Defesa e assume a Casa Civil no lugar de Aloizio Mercadante (PT), que assume a
Educação; Ricardo Berzoini (PT), que deixa as Comunicações e assume a nova
Secretaria de Governo; Aldo Rebelo (PCdoB), que deixa a Ciência e Tecnologia e
assume a Defesa; Celso Pansera (PMDB) que assumirá a antiga pasta de Rebelo.
Os peemedebistas Marcelo Castro e Helder Barbalho assumem as pastas Saúde
e Portos, respectivamente. O deputado André Figueiredo (PDT) assume as
Comunicações. Miguel Rosseto (PDT) assume o Ministério da Previdência e
Trabalho. Nilma Lina (PT) assume o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e
Direitos Humanos.
Atual ministro da Previdência, Carlos Gabas será o secretário de
Previdência, subordinado a Rosseto. Junto com ele também trabalhará José
Lopes Feijó, na secretaria de Trabalho. Os ministros Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN), do Turismo, e Eliseu Padilha (PMDB), da Aviação Civil, que corriam
o risco de perder o cargo, foram mantidos nos ministérios. As informações
partem da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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