São Paulo, 4 de junho de 2018 – As negociações comerciais entre Estados
Unidos e China neste final de semana fizeram pouco progresso, e Pequim ameaçou
não aceitar um acordo sobre agricultura e outros setores se Washington seguir
em frente com a imposição de tarifas. As informações são da agência de
notícias “Dow Jones”.
O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, e Liu He, que
lidera a delegação chinesa, conduziram as negociações em Pequim, após
vários dias de conversas entre equipes de níveis hierárquicos inferiores dos
dois países. As discussões foram centradas em conseguir que a China cumpra a
promessa de comprar mais produtos agrícolas e de energia dos Estados Unidos.
A Casa Branca afirmou na semana passada que planeja impor tarifas sobre US$
50 bilhões em produtos chineses, além de outras penalidades que prejudicaram
as negociações. “Antes de se comprometer com qualquer coisa, o lado chinês
quer garantias de que Washington não irá adiante com suas ameaças
tarifárias”, disse uma das fontes.
Um comunicado divulgado ontem pela agência oficial de notícias da China,
Xinhua, disse que ambos os lados alcançaram “progresso concreto” em áreas
que incluem agricultura e energia, mas os detalhes ainda precisam ser definidos.
“Se os Estados Unidos introduzirem sanções comerciais, incluindo tarifas”,
os resultados das negociações “não entrarão em vigor”, acrescentou o
comunicado.
Isso significa que a China não apenas recuaria de qualquer contrato de
compra com os Estados Unidos, mas também retaliaria as sanções, disseram
autoridades chinesas. Ontem, Ross afirmou que “as reuniões até agora têm
sido amigáveis e francas e têm coberto tópicos úteis sobre itens
específicos de exportação”.
As informações são da agência CMA.
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R$ 1.650,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 24/07/2025 11:15