Porto Alegre, 15 de fevereiro de 2019 – O presidente dos Estados Unidos,
Donald Trump, disse que o país está próximo de alcançar um acordo comercial
com a China, e que uma delegação chinesa irá a Washington na semana que vem
dar continuidade às conversas. Ele reiterou que, em seguida, vai se encontrar
com o presidente chinês, Xi Jinping.
“A possibilidade de um acordo com a China nunca foi tão real”, disse
Trump, em discurso na Casa Branca. Segundo ele, as negociações de ontem e hoje
em Pequim “foram muito bem”. “Estamos trabalhando de perto com a China e o
presidente Xi. O respeito muito, temos uma relação muito boa, a melhor que já
tivemos”, afirmou.
Segundo ele, a China tira vantagem dos Estados Unidos há muito tempo.
“Queremos nivelar o campo de jogo”, afirmou. “Acho que finalmente eles
respeitam nosso país, não faziam isso há muito tempo”. Trump reiterou sua
demanda por repeito à propriedade intelectual de empresas norte-americanas.
O presidente também disse gostar de tarifas, pois elas estão tirando
bilhões de dólares dos chineses. “Nossa indústria de aço está vibrando de
novo agora. Podemos ficar sem muitos setores, mas nosso país não pode ficar
sem aço”. Em março do ano passado, Trump elevou para 25% a taxa para o aço
importado pelos Estados Unidos.
Questionado sobre a trégua comercial com a China, ele repetiu que há
possibilidade de extensão do prazo. Trump ameaçou elevar as tarifas de mais de
US$ 200 bilhões em produtos chineses de 10% para 25%, se um acordo comercial
não for alcançado até o dia primeiro de março, mas tem se mostrado aberto a
ampliar esta data.
Por fim, ele disse que vai chamar a presidente da Câmara dos Deputados dos
Estados Unidos, a democrata Nancy Pelosi, e o líder da minoria no Senado, o
democrata Chuck Schumer, para se juntarem ao acordo com a China. “Não importa
o acordo que eu fizer, eles vão dizer que poderia ter sido melhor”, disse. Com
informações da Agência CMA
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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