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ECONOMIA: Fed ainda planeja alta de juros este ano, mas sem se comprometer

9 de outubro de 2015
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Porto Alegre, 09 de outubro de 2015 – Dois influentes membros do Federal
Reserve reforçaram nesta sexta-feira a mensagem de que a alta da taxa de juros
vai acontecer antes do final do ano, afirmando que embora esperem a decisão,
pode haver acontecimentos que forcem o banco central dos Estados Unidos a adiar
a medida novamente.

O presidente do Fed de Nova York, William Dudley, e Dennis Lockhart, do
Fed de Atlanta, disseram esperar um aperto da política monetária em 2015,
apesar de alguns sinais de alerta. Mas claramente deixaram a porta aberta para
que se espere até 2016 se parecer que a economia dos EUA está sob ameaça da
desaceleração global.

Os dois, falando separadamente em Nova York, levantaram questões sobre a
probabilidade sobre terem informação suficiente para elevar os juros na
reunião de política monetária de 27 e 28 de outubro, sugerindo que o encontro
de 15 e 16 de dezembro pode ser o da ação.

“Baseado na minha previsão, sim eu estou (com expectativa de aumentar
as taxas este ano)”, disse Dudley, um aliado próximo da chair do Fed, Janet
Yellen, e que tem voto permanente.

“Mas é uma previsão, e nós vamos ter muitos dados entre agora e
dezembro. Então, não é um compromisso”, completou ele à TV CNBC.

Em uma decisão relativamente apertada, o banco central decidiu não
elevar a taxa de juros no mês passado diante da desaceleração da China e em
outros lugares, da turbulência dos mercados financeiros e da queda dos preços
de commodities. Tudo isso pode manter a inflação norte-americana, agora em 1,3
por cento, abaixo da meta do Fed, de 2%.

Desde então, um crescimento decepcionante dos empregos em setembro levou
os investidores a reduzirem com força a expectativa de uma alta dos juros em
outubro, vendo probabilidade de 40 por cento em dezembro, com base nos mercados
futuros.

Lockhart, um centrista bastante respeitado e votante no comitê de
política monetária do Fed neste ano, disse que a desaceleração internacional
e o relatório fraco de emprego nos EUA do mês passado mostram que há “um
pouco mais de risco” para a economia norte-americana.
Portanto, disse ele, o Fed vai precisar monitorar a força do consumidor nas
próximas semanas e meses para decidir se seguirá adiante com o aumento da taxa
de juros.

“A economia permanece numa trajetória satisfatória…vejo uma decisão
sobre a alta este ano nas reuniões do Fomc de outubro ou dezembro como
provavelmente apropriada.”

“Entretanto, os dados estão dando sinais variados, e há mais
ambiguidade no momento atual do que há algumas semanas”, acrescentou. Isso
“pede por monitoramento especialmente diligente dos próximos dados com
particular atenção à atividade do consumidor.”

Já o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, parece ter suavizado
sua postura sobre adiar a alta da taxa de juros dos Estados Unidos até o
próximo ano, afirmando que o que realmente importa é que as altas, quando
começarem, têm que ser muito graduais.

“Embora eu seja a favor de alta um pouco mais tardia do que muitos de
meus colegas, o momento preciso para a primeira alta da taxa de juros é menos
importante para mim do que a trajetória que a taxa vai seguir ao longo de todo
o processo de normalização de política”, disse ele em discurso preparado
para evento em Miwaukee. As informações partem do site da Reuters.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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