Porto Alegre, 13 de outubro de 2021 – A economia norte-americana crescerá
6,0% este ano, uma revisão em baixa de um ponto percentual (pp) com relação
ao relatório de julho do Fundo Monetário Internacional (FMI) devido a grandes
reduções de estoque no segundo trimestre, em parte refletindo interrupções
no fornecimento e suavizando o consumo no terceiro trimestre.
Para 2022, no entanto, a projeção de alta do Produto Interno Bruto (PIB)
dos Estados Unidos subiu de 4,9% para 5,2%. Em 2020, a economia norte-americana
encolheu 3,4%.
“Nos Estados Unidos, a previsão de base é de uma recuperação forte e
sustentada, com expectativa de que a produção exceda o potencial ao longo de
grande parte do horizonte de previsão”, diz o FMI.
“A produção deve acabar acima de sua tendência pré-pandêmica em
reflexo dos impactos dos novos investimentos estruturais planejados pelo
governo, melhorando a infraestrutura dilapidada e acelerando um projeto verde
transição de energia”, acrescenta.
Diante deste cenário, o Fundo espera que o Federal Reserve (Fed, o banco
central norte-americano sinalize com uma redução das compras de ativos de US$
120 bilhões mensais e comece a implementar o chamado tapering no final deste
ano para se preparar para um aumento da taxa de juros, hoje perto de zero, no
final de 2022.
“O corpo técnico do FMI espera que o comitê de política monetária do
Fed continue a ajustar a taxa de juros de acordo com a perspectiva
macroeconômica mais ampla”, diz o FMI.
INFLAÇÃO
O FMI cita algumas medidas baseadas em pesquisas domiciliares nos Estados
Unidos que registraram um aumento recente nas expectativas de inflação –
possivelmente relacionado à elevação dos preços dos combustíveis.
“Além disso, as medidas implícitas no mercado também apontam para a
pressão da inflação ao longo de um horizonte de dois a três anos,
consistente com a estrutura de política de metas de inflação média do
Federal Reserve. No entanto, as expectativas de inflação de médio prazo
implícitas no mercado permaneceram até agora bem comportadas, oscilando em
torno dos níveis vistos imediatamente antes da chegada da pandemia no início
de 2020”, diz o FMI.
Em agosto, o índice de preços para gastos pessoais (PCE, na sigla em
inglês) subiu 4,3% em base anual, após uma alta de 4,2% em julho – acima da
meta de 2% do banco central norte-americano. O PCE é o indicador usado pelo
Fed como referência para medir a inflação. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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