ECONOMIA: Ibovespa cai pressionado por Petrobras, mas pode ficar instável

Porto Alegre, 11 de janeiro de 2016 – O Ibovespa inverteu o sinal e passou
a apresentar leve queda, em linha com o desempenho das bolsas no exterior, que
operam perto da estabilidade. Por volta das 13h30, o índice brasileiro caía
0,18%, aos 40.539 pontos, aproximando-se mais do suporte dos 40 mil pontos.
Analistas ouvidos pela Agência CMA alertam que o baixo volume de negócios pode
causar oscilações ao longo da tarde.

“O mercado parece meio perdido em relação a fundamento, mas do ponto
de vista técnico é importante salientar que o Ibovespa está próximo de um
ponto de suporte, que são os 40 mil pontos, e, se perdê-lo, terá como
próximo
patamar os 38 mil pontos. É possível que o índice ainda suba, ajudado pelos
setores de bancos, alimentos e a Vale”, disse o analista da Leme Investimentos,
João Pedro Brügger.

Segundo o diretor da Máxima Corretora, José Costa, o volume baixo de
negócios deixa o índice suscetível a oscilações, embora sofra pressão
negativa das ações da Petrobras (PETR4; -1,91%, a R$ 6,15), que recuam devido
ao declínio de quase 3% no preço do barril de petróleo tipo Brent no mercado
futuro.

“Neste momento ainda não é prudente fazer muitas apostas ou arriscar
posições fortes de compra ou venda na maioria dos papéis. Temos muitas
indefinições políticas internas para serem solucionadas”, destacou Costa. Os
destaques positivos da sessão são as ações da BM&FBovespa (BVMF3; 1,14%, a
R$ 10,64), da BRF (BRFS3; 0,43%, a R$ 53,25) e da JBS (JBSS3; 1,69%, a R$
11,39), entre os maiores pesos. As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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