Porto Alegre, 7 de janeiro de 2016 – A aversão ao risco que tomou conta
do mercado após a China interromper pela segunda vez nesta semana as
negociações com ações em razão de forte declínio nos preços dos papéis
atingiu novamente o Ibovespa, que cai 2,01%, a 40.935,04 pontos, pressionado
também pelo declínio nos preços das commodities, que afeta importantes
componentes do índice.
Além da queda nas ações, a moeda chinesa, o iuane, também vem
perdendo força. Os investidores acreditam que a China esteja permitindo a
desvalorização para incentivar as exportações do país, medida que pode
diminuir o consumo de matérias-primas pelo país asiático e afetar
exportadores desses produtos, como o Brasil.
“As ações de siderúrgicas caem em função do aumento do incentivo de
exportação da China que o mercado precificou, a Vale sofre com minério e a
Petrobras com mais uma queda do petróleo”, disse Vitor Suzaki, analista da
Lerosa Investimentos.
Leonardo Ramos, sócio da DNAInvest, acredita que o cenário atual é o
pior possível para os exportadores de commodities. “Nossa situação é bem
delicada, o Brasil não aguenta um choque externo e ele está acontecendo. O
setor de alimentos segue exportando, mas minério e outros produtos não têm
como concorrer”, afirmou. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45