ECONOMIA: Ibovespa reduz perdas, mas segue no nível mais baixo desde 2009

Porto Alegre, 24 de agosto de 2015 – Após abrir em forte queda e recuar
cerca de 6,5% na pontuação mínima do dia, o Ibovespa reduziu parte das
perdas, mas segue negociado nos níveis mais baixos desde abril de 2009. O
movimento doméstico está alinhado aos mercados internacionais, onde uma forte
aversão ao risco derruba as bolsas pelo mundo. Por ora, nenhuma ação do
Ibovespa é negociada em alta.

Às 12h10, o Ibovespa caía 3,72%, aos 44.017,26 pontos, e já
registrava um volume financeiro robusto, de R$ 3 bilhões. Segundo operadores, a
projeção de giro para o dia é superior a R$ 10 bilhões, em meio à
presença maciça dos investidores (locais e estrangeiros) na ponta vendedora.
Na mínima, o índice à vista caiu aos 42.749 pontos, na menor pontuação na
sessão desde 2 de abril de 2009 (41.977 pontos).

Profissionais das mesas de renda variável são unânimes em afirmar que
o gatilho da onda vendedora hoje vem da China. “Desde a semana passada, os
mercados já vinham mostrando forte aversão ao risco, que se acelerou hoje
porque não teve nada de concreto na China”, disse o economista-chefe da Modal
Corretora, Álvaro Bandeira.

Ele lembra que havia uma expectativa de que o Banco Central chinês
(PBoC) promovesse alguma alteração no compulsório bancário e acrescenta que
só a decisão de liberar a compra de ações para fundos de pensão não é
suficiente. “A China tem de vir com alguma medida estrutural”, afirma. As
informações partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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