ECONOMIA: Ibovespa segue NY e perde força, passando a testar campo negativo

Porto Alegre ,13 de janeiro de 2016 – Depois de acumular de ontem a
sexta queda em apenas sete pregões neste início de 2016, a Bolsa brasileira
tenta engatar uma recuperação hoje. Porém, os ganhos locais são tímidos e o

Ibovespa segue abaixo dos 40 mil pontos, em linha com a alta modesta no
exterior, apagando o ânimo mais cedo com a China.

Às 13h25, o Ibovespa tinha leve alta de 0,20%, aos 39.594,11 pontos,
distante da pontuação máxima do dia, aos 40.050,31 pontos (+1,36%), e
testando a mínima, aos 39.500,20 pontos (-0,03%), registrada há pouco. O
volume financeiro seguia abaixo da média diária de R$ 5 bilhões, com a
presença maior de investidores estrangeiros na ponta vendedora, segundo um
operador. Em Nova York, o Dow Jones e S&P 500 tinham +0,10%, cada.

Pela manhã, o Bradesco lembra que “a surpresa positiva com os dados da
balança comercial chinesa”, diante do aumento do superávit em dezembro e da
melhora das exportações, impulsionava as bolsas internacionais. Ao mesmo
tempo, o dólar ainda se enfraquece, fortalecendo o petróleo e os metais
básicos. As ações de Petrobras e Vale sobem na Bolsa.

Graficamente, a Itaú Corretora já vislumbrava um espaço de
recuperação
do Ibovespa, após perder a região dos 40 mil pontos. O índice de força
relativa (IFR) sinalizava que a Bolsa estava “sobrevendida”. Porém, nessa
tentativa de melhora, o Ibovespa encontra forte resistência nos 40 mil pontos,
conforme se observa hoje. À frente, há obstáculos nos 41.250 e nos 42,5 mil
pontos. As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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