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ECONOMIA: IGP-DI cai 0,55% em setembro ante agosto – FGV

6 de outubro de 2021
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Porto Alegre, 6 de outubro de 2021 – O Indice Geral de Preços –
Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,55% em setembro, percentual inferior ao
apurado no mês anterior, quando caíra 0,14%, de acordo com informações da
Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com este resultado, o índice acumula alta de
15,12% no ano e de 23,43% em 12 meses. Em setembro de 2020, o índice havia
subido 3,30% e acumulava elevação de 18,44% em 12 meses.

“A queda de 22,11% registrada no preço do minério de ferro, influenciou
novamente o resultado da inflação ao produtor, que recuou de -0,42% em agosto
para -1,17% em setembro. Afora o comportamento do minério, os preços de
outras commodities importantes também apresentaram quedas, como milho (5,26%
para -5,10%), bovinos (-0,24% para -2,69%) e soja (4,25% para -0,32%)”, afirma
André Braz, Coordenador dos Indices de Preços.

O Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou queda mais intensa
na passagem de agosto para setembro, sua taxa passou de -0,42% para -1,17% em
setembro. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens
Finais variou de 2,19% em agosto para 1,26% em setembro. O principal
responsável por este recuo foram os alimentos in natura, cuja taxa passou de
8,09% para 2,22%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de
alimentos in natura e combustíveis para o consumo, variou 1,15% em setembro,
contra 1,64% em agosto.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 1,84% em agosto para 1,91%
em setembro. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo
combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 0,53% para
1,87%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de
combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 1,91% em setembro, ante
2,05% no mês anterior.

O estágio das Matérias-Primas Brutas caiu 5,75% em setembro. Em agosto, a
taxa foi de -4,17%. Contribuíram para este movimento os seguintes itens:
minério de ferro (-21,39% para -22,11%), milho em grão (5,26% para -5,10%),
soja em grão (4,25% para -0,32%) e bovinos (-0,24% para -2,69%). Em sentido
oposto, vale citar mandioca/aipim (4,14% para 6,71%) e cana-de-açúcar (0,87%
para 1,45%).

O Indice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 1,43% em setembro, contra
0,71% em agosto. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice
registraram acréscimo em suas taxas de variação: Habitação (0,59% para
2,59%), Educação, Leitura e Recreação (1,03% para 2,90%), Transportes (0,69%
para 1,50%), Comunicação (0,05% para 0,39%) e Despesas Diversas (0,18% para
0,30%). Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos seguintes
itens: tarifa de eletricidade residencial (0,93% para 8,52%), passagem aérea
(7,25% para 22,70%), gasolina (1,14% para 3,38%), combo de telefonia, internet e
TV por assinatura (-0,19% para 1,04%) e serviços bancários (0,15% para
0,27%).

Em contrapartida, os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,49% para 0,14%),
Alimentação (1,25% para 1,09%) e Vestuário (0,38% para 0,28%) apresentaram
decréscimo em suas taxas de variação. Estas classes de despesa foram
influenciadas pelos seguintes itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (1,16%
para -0,01%), hortaliças e legumes (4,25% para 2,51%) e acessórios do
vestuário (0,82% para -0,01%).

Núcleo do IPC e Indice de Difusão

O núcleo do IPC registrou taxa de 0,46% em setembro, ante 0,53% no mês
anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 33 foram excluídos do cálculo do
núcleo. Destes, 19 apresentaram taxas abaixo de 0,12%, linha de corte inferior,
e 14 registraram variações acima de 1,66%, linha de corte superior. O índice
de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva,
ficou em 65,48%, 12,58 pontos percentuais abaixo do registrado em agosto, quando
o índice foi de 78,06%.

O Indice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,51% em
setembro, ante 0,46% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC
registraram as seguintes variações na passagem de agosto para setembro:
Materiais e Equipamentos (1,01% para 0,71%), Serviços (0,47% para 0,35%) e Mão
de Obra (0,00% para 0,37%). Com informações da assessoria de imprensa da FGV.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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