Porto Alegre, 6 de junho de 2023 – O Indice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI)
caiu 2,33% em maio. No mês anterior, a taxa havia sido de -1,01%. Com este resultado, o índice
acumula variação de -3,56% no ano e de -5,49% em 12 meses. Em maio de 2022, o índice havia subido
0,69% e acumulava elevação de 10,56% em 12 meses.
A queda dos preços do Diesel (de -3,85% para -14,82%) e de grandes commodities, especialmente
do minério de ferro (de -7,94% para -11,89%) e do milho (de -8,06% para -16,85%), explicam o
aprofundamento da deflação ao produtor. No âmbito do consumidor, as maiores contribuições para
a desaceleração do índice partiram de passagens aéreas (de -3,67% para -17,91%) e gasolina (de
-0,38% para -1,97%). Na construção civil, a aceleração foi conduzida por acordos coletivos que
justificam o acréscimo registrado pela mão-de-obra, cuja variação foi de 1,22% em maio, afirma
André Braz, Coordenador dos Indices de Preços.
O Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 3,37% em maio. No mês anterior, o índice
havia apresentado queda de 1,56%. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens
Finais variou de 0,77% em abril para -0,71% em maio. O principal responsável pela desaceleração
da taxa foi o item combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 0,40% para -6,60%. O índice
de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo,
caiu 0,02% em maio, contra alta de 0,54% em abril.
A taxa do grupo Bens Intermediários passou de -0,89% em abril para -3,24% em maio. O principal
responsável pelo aprofundamento da queda foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a
produção, cuja taxa passou de -2,85% para -12,28%. O índice de Bens Intermediários (ex),
calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 1,59% em maio,
ante queda de 0,52%, no mês anterior.
O estágio das Matérias-Primas Brutas caiu 6,11% em maio, contra queda de 4,45% em abril.
Contribuíram para este movimento os seguintes itens: milho em grão (-8,06% para -16,85%), bovinos
(1,84% para -5,25%) e minério de ferro (-7,94% para -11,89%). Em sentido oposto, vale citar, soja
em grão (-9,89% para -7,71%), aves (-1,10% para 0,08%) e leite in natura (2,55% para 3,43%).
O Indice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,08% em maio, após subir 0,50% em abril. Seis
das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de
variação: Educação, Leitura e Recreação (-0,62% para -3,37%), Saúde e Cuidados Pessoais
(1,51% para 0,73%), Transportes (0,19% para -0,22%), Alimentação (0,67% para 0,41%), Comunicação
(0,60% para 0,22%) e Vestuário (0,52% para 0,46%). As principais contribuições para este
movimento partiram dos seguintes itens: passagem aérea (-3,67% para -17,91%), medicamentos em geral
(3,23% para 0,81%), gasolina (-0,38% para -1,97%), frutas (-0,33% para -1,76%), tarifa de telefone
móvel (1,60% para 0,62%) e calçados (1,13% para 0,72%).
Em contrapartida, os grupos Habitação (0,48% para 0,85%) e Despesas Diversas (0,20% para
0,94%) apresentaram avanço em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores
influências partiram dos seguintes itens: taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 2,58%) e
jogo lotérico (0,42% para 11,77%).
As informações são da Fundação Getúlio Vargas.
Revisão: Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 14/08/2025 10:30