Porto Alegre, 10 de abril de 2023 – O Indice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI)
caiu 0,34% em março. No mês anterior a taxa havia sido de 0,04%. Com este resultado, o índice
acumula variação de -0,25% no ano e de -1,16% em 12 meses. Em março de 2022, o índice havia
subido 2,37% e acumulava elevação de 15,57% em 12 meses.
A taxa de variação do índice ao produtor indicador com maior influência sobre o resultado
do IGP-DI caiu 0,71%. As principais contribuições para a queda da taxa do IPA partiram da soja
(de -3,06% para -5,66%), do farelo de soja (de -1,23% para -7,66%) e da gasolina (de 5,66% para
-3,91%). A inflação ao consumidor subiu 0,74%, registrando importante avanço em comparação a
fevereiro, quando subira 0,34%. Gasolina (de -0,26% para 8,66%) e energia elétrica (de -0,26% para
3,30%) foram os itens que mais contribuíram para a aceleração da inflação. Por fim, a taxa
mensal do INCC avançou sob influência da mão de obra, que registrou aumentos salarias via acordos
coletivos firmados em fevereiro, afirma André Braz, Coordenador dos Indices de Preços.
O Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,71% em março. No mês anterior, o índice
havia apresentado queda de 0,04%. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens
Finais variou de 0,21% em fevereiro para 0,18% em março. O principal responsável pela
desaceleração da taxa foi o item combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 3,84%
para-2,81%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e
combustíveis para o consumo, subiu 0,21% em março, ante queda de 0,49% em fevereiro. A taxa do
grupo Bens Intermediários passou de -0,70% em fevereiro para -1,78% em março. O principal
responsável por esta queda mais intensa foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura,
cuja taxa passou de -0,08% para -1,03%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a
exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 1,00% em março, contra queda de
0,12% no mês anterior.
O estágio das Matérias-Primas Brutas caiu 0,37% em março, após subir 0,44% em fevereiro.
Contribuíram para este movimento os seguintes itens: soja em grão (-3,06% para -5,66%), café em
grão (10,07% para -0,53%) e suínos (7,05% para -0,85%). Em sentido oposto, vale citar, minério de
ferro (2,63% para 3,45%), aves (-0,69% para 2,83%) e bovinos (-2,37% para -1,35%).
O Indice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,74% em março, após variar 0,34% em fevereiro.
Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de
variação: Transportes (0,43% para 2,82%), Habitação (0,60% para 0,94%), Alimentação (-0,03%
para 0,15%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,84% para 0,96%). Nestas classes de despesa, vale
mencionar o comportamento dos seguintes itens: gasolina (-0,26% para 8,66%), tarifa de eletricidade
residencial (-0,26% para 3,30%), hortaliças e legumes (-7,09% para -1,83%) e artigos de higiene e
cuidado pessoal (1,35% para 2,00%).
Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,80% para -1,90%), Despesas
Diversas (1,01% para 0,16%), Comunicação (0,67% para 0,30%) e Vestuário (0,36% para 0,11%)
apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores
influências partiram dos seguintes itens: passagem aérea (-4,24% para -9,75%), serviços
bancários (1,49% para 0,00%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,96% para 0,17%) e
roupas (0,49% para 0,18%).
As informações são da Fundação Getúlio Vargas.
Revisão: Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45