Porto Alegre, 8 de novembro de 2023 O Indice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI)
variou 0,51% em outubro. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,45%. Com este resultado, o índice
acumula variação de -4,40% no ano e de -4,27% em 12 meses. Em outubro de 2022, o índice havia
caído 0,62% e acumulava elevação de 5,59% em 12 meses.
“Nesta apuração do IGP-DI, dois dos três índices componentes apresentaram aceleração. A
taxa do índice ao produtor passou de 0,51% para 0,57%, enquanto o índice ao consumidor mostrou a
maior aceleração, elevando a taxa de 0,27% para 0,45%. As commodities bovinos (de -6,22% para
8,33%) e cana-de-açúcar (de -0,14% para 2,30%) responderam por parte importante do resultado do
IPA. No IPC, o setor de serviços predominou, com destaques para os aumentos nas passagens aéreas
(de 8,46% para 24,87%) e no condomínio residencial (de 0,22% para 0,79%), conforme enfatizado por
André Braz, Coordenador dos Indices de Preços.
O Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,57% em outubro. No mês anterior, o índice
havia variado 0,51%. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou
de -0,21% em setembro para 0,30% em outubro. A principal contribuição para este resultado partiu
do subgrupo alimentos in natura, cuja variação passou de -5,83% para 0,07%. O índice de Bens
Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu
0,46% em outubro, contra queda de 0,04% em setembro.
A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 1,48% em setembro para 0,58% em outubro. O
principal responsável por este recuo foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a
produção, cuja taxa passou de 8,75% para 1,47%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado
após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 0,41% em outubro, ante
0,18%, no mês anterior.
O estágio das Matérias-Primas Brutas subiu 0,85% em outubro, após variar 0,14% em setembro.
Contribuíram para este movimento os seguintes itens: bovinos (-6,22% para 8,33%), cana-de-açúcar
(-0,14% para 2,30%) e aves (-3,82% para 1,17%). Em sentido oposto, vale citar os seguintes itens:
minério de ferro (7,72% para 2,81%), soja em grão (0,78% para -2,34%) e arroz em casca (7,71% para
2,60%).
O Indice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,45% em outubro. Em setembro, o índice variara
0,27%. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas
de variação: Educação, Leitura e Recreação (1,34% para 4,07%), Alimentação (-0,64% para
0,05%), Saúde e Cuidados Pessoais (-0,10% para 0,33%), Vestuário (-0,09% para 0,19%) e Despesas
Diversas (-0,02% para 0,08%). As principais contribuições para este movimento partiram dos
seguintes itens: passagem aérea (8,46% para 24,87%), carnes bovinas (-2,92% para 0,62%), artigos de
higiene e cuidado pessoal (-1,31% para 0,50%), acessórios do vestuário (-0,08% para 0,27%) e
serviço religioso e funerário (-0,27% para 0,25%).
Em contrapartida, os grupos Transportes (1,06% para -0,03%), Habitação (0,39% para 0,00%) e
Comunicação (0,15% para -0,03%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas
classes de despesa, as maiores influências partiram dos seguintes itens: gasolina (2,62% para
-0,61%), aluguel residencial (1,53% para -0,83%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura
(0,42% para -0,06%).
As informações são da Fundação Getúlio Vargas.
Revisão: Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS
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Dados referentes a semana 22/11/2024
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R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
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R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50