Porto Alegre, 30 de março de 2017 – O Indice Geral de Preços – Mercado
(IGP-M) variou 0,01%, em março, segundo informações da Fundação Getúlio
Vargas. Em fevereiro, o índice variou 0,08%. Em março de 2016, a variação
foi de 0,51%. A variação acumulada em 2017, até março, é de 0,74%. Em 12
meses, o IGP-M registrou alta de 4,86%. O IGP-M é calculado com base nos
preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
O Indice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação
de -0,17%. No mês anterior, a taxa foi de -0,09%. O índice relativo aos Bens
Finais variou -0,08%, em março. Em fevereiro, este grupo de produtos mostrou
variação de -0,61%. Contribuiu para este avanço o subgrupo alimentos in
natura, cuja taxa de variação passou de -2,71% para 3,69%. Excluindo-se os
subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, o índice de Bens
Finais (ex) registrou variação de -0,10%. Em fevereiro, a taxa foi de -0,38%.
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou -0,39%. Em
fevereiro, a taxa foi de 0,99%. O principal responsável por este movimento foi
o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa de
variação passou de 1,65% para -3,41%. O índice de Bens Intermediários (ex),
calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a
produção, variou 0,09%, ante 0,88%, em fevereiro.
No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas
Brutas variou -0,05%, em março. Em fevereiro, o índice registrou variação de
-0,64%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: minério de
ferro (-0,59% para 5,95%), aves (-7,05% para 0,88%) e bovinos (-2,79% para
-0,84%). Em sentido oposto, destacam-se: mandioca (aipim) (9,09% para -3,16%),
laranja (16,05% para 2,65%) e café (em grão) (1,89% para -3,39%).
O Indice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,38%, em
março, ante 0,39%, em fevereiro. Três das oito classes de despesa componentes
do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal
contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (2,15% para
-0,29%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item cursos
formais, cuja taxa passou de 3,14% para 0,00%.
Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos:
Transportes (0,51% para 0,15%) e Comunicação (0,28% para -0,69%). Nestas
classes de despesa, os destaques foram: tarifa de ônibus urbano (1,13% para
0,42%) e tarifa de telefone residencial (-0,11% para -2,70%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os
grupos: Alimentação (-0,22% para 0,40%), Habitação (0,44% para 0,84%),
Despesas Diversas (0,35% para 0,76%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,47% para
0,56%) e Vestuário (-0,05% para 0,22%). Nestas classes de despesa,
destacaram-se: hortaliças e legumes (-0,96% para 2,93%), tarifa de eletricidade
residencial (0,02% para 4,14%), cigarros (0,00% para 1,20%), artigos de higiene
e cuidado pessoal (0,20% para 0,42%) e roupas (-0,22% para -0,05%),
respectivamente.
O Indice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em março,
taxa de variação de 0,36%. No mês anterior, este índice variou 0,53%. O
índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de
0,26%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,62%. O índice que representa o
custo da Mão de Obra registrou taxa de 0,45%, a mesma do mês anterior.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 26/06/2025 13:30