ECONOMIA: Indefinição sobre Grécia, China e Petrobras fazem Ibovespa cair

Porto Alegre, 7 de julho de 2015 – O ambiente pesado no mercado externo
colabora para a queda do Ibovespa, à espera de que a proposta de ajuste da
Grécia seja aprovada pelos credores. Ainda pesa o fato de quase 200 empresas
chinesas terem a circulação de suas ações suspensas nas bolsas do país
desde o fechamento de ontem, devido à derrocada nos preços.

Segundo o sócio-diretor da Easynvest Título Corretora, Marcio Cardoso,
o fato de o governo de Atenas não ter entregue uma proposta firme para ser
analisada pelo eurogrupo pode aumentar os riscos de o país sair da zona do
euro. “Não houve mudança na proposta, por isso é maior o risco do país
deixar o grupo. Isso tem impacto político relevante na Europa”.

No mercado doméstico pesam questões políticas e a determinação de
tribunal arbitral para que a Petrobras pague até R$ 2,2 bilhões à Agência
Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) referente às
participações especiais na produção no Parque das Baleias, localizada na
parcela capixaba da Bacia de Campos.

“Essa questão da Petrobras deixa o mercado temeroso pelo tamanho do
valor que poderá ser pago à ANP”, disse o diretor Máxima Corretora, José
Costa. O Ibovespa tinha queda de 1,61%, a 51.312 pontos. Entre os papéis mais
líquidos caíam Petrobras (PETR4; -4,18%, a R$ 11), Itaú Unibanco (ITUB4;
-1,29%, a R$ 33,48) e Bradesco (BBDC4; -2,28%, a R$ 27,36). As informações
partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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