‘-ECONOMIA: INDICES ASIÁTICOS FECHAM EM ALTA APÓS DADOS DA CHINA E DO JAPÃO

SAFRAS (22) – Os principais índices do mercado de ações da Ásia
terminaram o dia em alta, à exceção do Xangai Composto, depois da
divulgação de dados positivos sobre a produção industrial na China e no
Japão.
O mercado também reflete a tendência positiva das bolsas
norte-americanas, depois da ata da última reunião de política monetária do
Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). No documento, o Comitê
Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) sinalizou que a inflação
deve ficar abaixo da meta de 2% por período ainda longo, enquanto o mercado de
trabalho vem se recuperando gradualmente, o que dá margem para que os juros
permaneçam baixos.
O índice Nikkei 225, da bolsa de Tóquio, fechou com forte alta de 2,11%,
a 14.337,79 pontos; o Hang Seng, da bolsa de Hong Kong, subiu 0,51%, a 22.953,76
pontos; e o Kospi, da bolsa de Seul, avançou 0,36%, a 2.015,59 pontos. O
Xangai Composto foi o único que ficou em campo negativo, fechando com queda de
0,18% a 2.021,29 pontos.
As ações na Ásia reagiram bem à divulgação da leitura preliminar dos
índices dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre a atividade
industrial na China e no Japão, feita hoje pelo instituto de pesquisas Markit
Economics.
Os dados apontam que o PMI da China subiu para 49,7 pontos em maio, maior
nível em cinco meses, depois de marcar 48,1 pontos em abril. Números acima de
50 pontos sugerem expansão da atividade, enquanto valores menores apontam
contração.
Melhora ainda mais significativa foi vista no componente do PMI chinês que
mede apenas a produção do setor, que avançou de 47,9 pontos para 50,3
pontos, voltando, portanto, ao terreno de expansão. Os números acalmaram os
temores sobre a desaceleração da indústria na China.
No Japão, o PMI industrial subiu de 49,4 pontos em abril para 49,9 pontos
em maio, enquanto o componente que mede apenas a produção das indústrias
subiu para 49,2 pontos em maio, depois de marcar 46,2 pontos em abril.
De acordo com o economista-chefe do Markit, Chris Williamson, o setor
industrial no Japão mostra sinais de estabilização depois da forte
desaceleração vista em abril, mas as empresas ainda sentem problemas do lado
da demanda por conta do aumento do imposto sobre consumo, que entrou em vigor em
primeiro de abril. As informações são da Agência CMA.

(CS)