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ECONOMIA: Inflação deve desacelerar e não pede aperto monetário – Ata BCE

7 de outubro de 2021
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Porto Alegre, 7 de outubro de 2021 – Os membros do Banco Central Europeu
(BCE) afirmaram que a inflação da zona do euro deve desacelerar e permanecer
abaixo da meta de 2% no médio prazo, não exigindo medidas de aperto
monetário, de acordo com a ata reunião realizada nos dias 8 e 9 de setembro.

“Notou-se que o aumento da inflação no curto prazo foi em grande parte
impulsionado por fatores temporários que desapareceriam no médio prazo e não
exigiriam um aperto de política”, diz a ata. Segundo as projeções de
setembro do BCE, a taxa de inflação não atingirá a meta de forma persistente
no horizonte de médio prazo relevante, até 2023.

Segundo o documento, os membros concordaram que as condições de
financiamento persistentemente favoráveis permitem uma redução no ritmo de
compras ao abrigo do programa de compra de emergência pandêmica (PEPP, na
sigla em inglês) de US$ 1,850 trilhão de euros, como anunciado em setembro.

Alguns membros defenderam uma redução mais substancial do ritmo de
compras, também à luz dos potenciais efeitos colaterais de um nível elevado
de compras. Por outro lado, houve preocupação de que um ritmo mais lento
poderia induzir percepções de uma política monetária mais restritiva do que
o esperado, o que poderia resultar em um aperto nas condições de
financiamento.

Ao mesmo tempo, membros argumentaram que os mercados já esperavam o fim
das compras de ativos líquidos no PEPP até março de 2022. Alguns membros
ressaltaram que o PEPP foi concebido como um programa de emergência e que há
outros instrumentos disponíveis. “Mesmo sem o PEPP, a orientação geral da
política monetária permaneceria altamente acomodatícia”, argumentou-se.

Os membros concordaram que a flexibilidade de acordo com as condições de
mercado continua a ser uma característica fundamental do PEPP, e que mesmo com
um ritmo moderadamente mais baixo de compras, a política monetária do BCE
permanece altamente acomodatícia.

“Embora a natureza temporária do aumento de curto prazo da inflação
deva ser enfatizada, considerou-se que os riscos ascendentes para as
perspectivas de longo prazo para a inflação deviam ser monitorados e
comunicados cuidadosamente”, diz ata.

“O Conselho do BCE sublinhou a sua determinação em agir com força e
persistência, em linha com a sua estratégia de política monetária revista,
para ancorar as expectativas de inflação de forma sólida no seu objetivo de
2%”, segundo os membros do BCE.

Com relação à economia da zona do euro, os membros afirmaram que
recuperação da procura continuou, enquanto os estrangulamentos da oferta
restringiam a produção de bens. Eles destacaram que a economia no segundo
trimestre cresceu 2,2%, acima das projeções, “mostrando que a economia
europeia já tinha recuperado muito mais do que o esperado”.

Por outro lado, “embora a normalização da atividade econômica possa ser
esperada nos próximos meses, a disseminação global da variante do vírus
Delta e as preocupações sobre a eficácia de longo prazo das vacinações
podem atrasar a restauração total da atividade econômica global e a
reabertura total da economia da zona do euro”, alertaram os membros do BCE. Com
informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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