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ECONOMIA: Inflação e atividade autorizam corte na Selic em março

12 de março de 2018
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São Paulo, 12 de março de 2018 – Apesar de ter indicado, ao final da
primeira reunião deste ano, que a interrupção do ciclo de queda da taxa
básica de juros seria o mais adequado, o Comitê de Política Monetária
(Copom) deve promover mais um corte na Selic neste mês. Os dados fracos de
atividade e inflação divulgados após o encontro de fevereiro autorizam o
Banco Central a renovar o piso histórico do juro pela terceira vez.

“Diante do desempenho favorável da inflação ao consumidor e do ritmo
mais vagaroso de recuperação da atividade econômica nacional, a taxa Selic
deverá ser mais uma vez reduzida em 0,25 ponto percentual (pp) na reunião do
Copom de março, para 6,50%”, afirma o economista da Renascença Corretora,
Marcos Pessoa.

Ele lembra que as leituras mais recentes de índices de preços ao
consumidor têm surpreendido não só o mercado financeiro, mas também o BC,
conforme observado pelo presidente da autoridade monetária, Ilan Goldfajn. “As
últimas taxas de inflação, de fato, vieram mais baixas do que esperávamos,
e isso vem surpreendendo todo mundo, inclusive o próprio BC”, disse Goldfajn
em entrevista recente a uma rádio.

Mas não é apenas a surpresa baixista com a inflação que abre espaço
para uma queda adicional de 0,25 pp na Selic neste mês. Os números mais fracos
que o esperado do Produto Interno Bruto (PIB) ao final de 2017 e o desempenho
negativo da produção industrial no início de 2018 também corroboram para tal
cenário.

Ou seja, os indicadores econômicos divulgados desde o encontro do Copom no
mês passado sugerem uma evolução do cenário básico diferente do esperado
até mesmo pelo BC. “Os dados divulgados desde então parecem ter fornecido
surpresa suficiente para convencer o Copom a se afastar do seu plano de voo
original e adicionar um corte final na próxima reunião”, afirma, em
relatório, o economista do Itaú, Mário Mesquita.

Para o Bradesco, enquanto os números de inflação têm mostrado um
cenário benigno para os preços vindo não apenas dos alimentos, os dados de
atividade têm confirmado a recuperação da economia em uma intensidade menor
que o esperado. “Esses dados permitem que o BC promova uma queda adicional dos
juros na próxima reunião”, avalia, o economista do banco, Fernando Honorato
Barbosa, também em relatório.

Há, portanto, uma “conjuntura perfeita” para o corte de juros neste
mês, resume o gestor de renda fixa da Leme Investimentos, Paulo Petrassi. A
dúvida que fica, porém, é em relação aos próximos encontros, depois da
reunião deste mês. “O corte em março já está dado. Vamos ver agora se vai
ter algo mais ou não”, diz referindo-se à reunião seguinte do Copom, em
maio.

As informações são da agência CMA.

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