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ECONOMIA: Inflação em bens pode se inverter e criar risco – Ata da Copom

22 de junho de 2021
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Porto Alegre, 22 de junho de 2021 – O aumento nos preços de bens no
Brasil foi mais acentuado que o observado em outros países e pode ser revertido
no futuro, tornando-se um risco negativo no cenário de inflação, afirmou o
Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) na ata de sua
reunião mais recente.

“O Copom notou que a inflação de bens comercializáveis no Brasil foi
superior à observada em vários de seus pares e que esse processo pode se
inverter no futuro, criando um novo risco baixista para a inflação. O recente
aumento do peso de itens comercializáveis no índice de inflação aumentaria a
relevância desse evento”, disse o grupo no documento.

O Copom, porém, apontou que considerando o cenário básico para a
economia e os preços e o balanço de riscos de inflação, será possível
manter a alta de preços na economia dentro da meta para 2022 – 3,5%, com
tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos -, desde que os
juros subam sem interrupção para um nível considerado neutro (em que não
estimulam nem restringem o crescimento econômico).

Na avaliação do Copom, apesar de um aumento na intensidade da pandemia
desde março, “os últimos dados disponíveis continuam surpreendendo
positivamente” e no segundo semestre deste ano deve haver uma “retomada
robusta”, conforme avançar a vacinação contra a covid-19.

“O Comitê notou que a mediana das projeções de crescimento, segundo a
pesquisa Focus, sofreu revisões significativas e passou a ser mais otimista do
que as do seu cenário básico. O Comitê também avaliou que os riscos
baixistas para a inflação oriundos de fatores que podem afetar a recuperação
econômica reduziram-se significativamente.”

Para o Copom, a ociosidade da economia deve voltar rapidamente aos níveis
observados no final de 2019, mas a pandemia continuará “produzindo efeitos
heterogêneos sobre os setores econômicos, com consequências para a dinâmica
recente e prospectiva da inflação”. As informações foram divulgadas pela
Agência CMA.

Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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