Porto Alegre, 2 de fevereiro de 2017 – A inflação do Reino Unido deve
superar a meta de 2% nos próximos meses e ficar acima dela durante três anos,
como consequência da desvalorização da libra esterlina após a saída
britânica da União Europeia (UE), de acordo com o comunicado de política
monetária do Banco da Inglaterra (BoE).
“A inflação acelerou para 1,6% em dezembro e outros aumentos
substanciais são muito prováveis nos próximos meses”, diz o comitê. A
previsão é de que a inflação acelere para 2,8% já no primeiro semestre de
2018, antes de recuar gradualmente para 2,4% em 2020, voltando a se aproximar da
meta no ano seguinte.
De acordo com o comitê de política monetária (MPC, na sigla em inglês),
o valor da libra esterlina permanece 18% abaixo do pico de novembro de 2015,
refletindo a percepção dos investidores de que será necessária uma taxa de
câmbio mais baixa após a saída da UE.
“A consequência da libra esterlina fraca é que isso aumenta os custos de
importação, o que vai impulsionar os preços ao consumidor e levar a
inflação a ultrapassar a meta”, diz o comunicado. Para o BoE, tentar segurar
a inflação totalmente por meio da política monetária pode levar a maior
desemprego e a um crescimento ainda mais fraco da renda.
Assim, o MPC deve equilibrar o compromisso de devolver a inflação à meta
e o apoio aos empregos e à atividade econômica. O banco julga que “continua
sendo apropriado buscar devolver a inflação à meta em um período um pouco
mais longo do que o habitual”. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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