Porto Alegre, 25 de julho de 2023 – O Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15
(IPCA-15) foi de -0,07% em julho, 0,11 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de junho (0,04%). O
Termômetro CMA esperava queda de 0,02%. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,09% e, em 12 meses, de
3,19%, abaixo dos 3,40% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2022, a taxa
foi de 0,13%.
O resultado de julho foi influenciado pelas quedas de Habitação (-0,94%) e Alimentação e
bebidas (-0,40%), que contribuíram com -0,14 p.p. e -0,09 p.p, respectivamente. Os preços de
Artigos de residência (-0,40%) e Comunicação (-0,17%) também recuaram. No lado das altas, o
maior impacto (0,13 p.p.) e a maior variação (0,63%) vieram de Transportes. Os demais grupos
ficaram entre o 0,04% de Vestuário e o 0,38% de Despesas pessoais.
No grupo Habitação (-0,94%), destaca-se a queda da energia elétrica residencial (-3,45% e
-0,14 p.p.), por conta da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês
de julho. Reajustes foram aplicados em quatro áreas de abrangência do índice: Curitiba (1,62%),
com reajuste de 10,66% a partir de 24 de junho; Belo Horizonte (0,98%), com reajuste de 14,69% a
partir de 28 de maio; Porto Alegre (-4,47%), com reajuste de 2,92% a partir de 19 de junho, em uma
das concessionárias pesquisadas; e São Paulo (-5,47%), com reajuste de -1,13% a partir de 4 de
julho, em uma das concessionárias pesquisadas. Além disso, houve recuo nos preços do gás de
botijão (-2,10%).
A alta da taxa de água e esgoto (0,20%) decorre de reajustes aplicados em três áreas: de
8,33% em Belém (3,18%), a partir de 28 de maio; de 3,45% em uma das concessionárias em Porto
Alegre (0,77%), a partir de 1º de julho; e de 8,20% em Curitiba (0,25%), a partir de 17 de maio.
A queda do grupo Alimentação e bebidas (-0,40%) deve-se, principalmente, à deflação da
alimentação no domicílio (-0,72%), que já havia recuado em junho. Destacam-se as quedas do
feijão-carioca (-10,20%), óleo de soja (-6,14%), leite longa vida (-2,50%) e das carnes (-2,42%).
No lado das altas estão a batata-inglesa (10,25%) e o alho (3,74%).
A alimentação fora do domicílio (0,46%) acelerou em relação ao mês anterior (0,29%), em
virtude da alta mais intensa do lanche (0,34% em junho para 1,02% em julho). A refeição (0,17%)
desacelerou na comparação com o IPCA-15 de junho (0,28%).
Nos Transportes (0,63%), o resultado foi puxado pela alta nos preços da gasolina (2,99%),
subitem com o maior impacto positivo (0,14 p.p.) no IPCA-15 de julho. Entre os demais combustíveis
(2,28%), o gás veicular subiu 0,06% enquanto óleo diesel e etanol caíram 3,48% e 0,70%,
respectivamente. Destaca-se, ainda, a alta de 4,70% nos preços das passagens aéreas, que haviam
subido 10,70% em junho.
Seis áreas tiveram queda em julho. A maior alta foi em Porto Alegre (0,34%), por conta das
altas da gasolina (3,78%) e da passagem aérea (13,87%). Já a menor variação foi em Goiânia
(-0,52%), influenciada pela queda de 7,31% na energia elétrica residencial.
As informações são do IBGE.
Revisão: Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50