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ECONOMIA: IPCA atinge 0,48% em setembro – IBGE

5 de outubro de 2018
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Porto Alegre, 5 de outubro de 2018 – O Indice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) de setembro variou 0,48%, acima da taxa de -0,09%
registrada em agosto. Este resultado é o maior para um mês de setembro desde
2015, quando o IPCA registrou 0,54%. As informações partem do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O acumulado no ano ficou em
3,34%, acima do 1,78% registrado em igual período do ano passado. Na ótica dos
últimos doze meses, o índice ficou em 4,53%, acima dos 4,19% dos 12 meses
imediatamente anteriores. Em setembro de 2017, a taxa atingiu 0,16%.

Após a queda de 1,22% em agosto, o grupo dos Transportes (1,69%)
apresentou-se com a maior variação dentre os grupos de produtos e serviços
pesquisados, além de exercer o principal impacto no índice de setembro, com
0,31 ponto percentual (p.p.). Para um mês de setembro, a variação de 1,69% é
a maior desde a implantação do Plano Real em 1994, sendo, também, a segunda
variação acima de 1,00% no período (em setembro de 1994 a alta foi de 1,22%).

O destaque do grupo foram os combustíveis que saíram da queda de 1,86%,
em agosto, para 4,18%, em setembro, representando 0,24 p.p. de impacto no IPCA,
ou 50% do índice. Com exceção do gás veicular, que desacelerou de agosto
(2,41%) para setembro (0,85%), os demais combustíveis pesquisados apresentaram
taxas positivas após deflação em agosto: gasolina (de -1,45% em agosto para
3,94% em setembro), etanol (de -4,69% em agosto para 5,42% em setembro) e óleo
diesel (de -0,29% em agosto para 6,91% em setembro). Cabe destacar que o preço
do óleo diesel nas refinarias foi reajustado em 13,00% a partir de 31 de
agosto.
Ainda nos Transportes, o item passagem aérea também se destacou com alta de
16,81%, após a queda de 26,12% registrada em agosto.

O grupo Alimentação e bebidas, após duas quedas consecutivas, -0,12% em
julho e -0,34% em agosto, apresentou variação positiva em setembro, 0,10%. A
alimentação no domicílio (0,00%) apresentou, na média, estabilidade nos
níveis de preços, e deixou para trás a queda de 0,72% de agosto. Os destaques
foram as frutas (4,42%), o arroz (2,16%) e o pão francês (0,96%). No lado das
quedas sobressaíram: cebola (-12,85%), batata-inglesa (-8,11%), leite longa
vida (-5,82%), farinha de mandioca (-5,54%) e ovos (-2,15%).

Já o grupamento da alimentação fora variou 0,29%, com destaque para o
lanche (0,57%) e a refeição (0,19%).

No grupo Habitação (0,37%), a principal influência veio da energia
elétrica (0,46%). Houve reajuste nas tarifas nas seguintes áreas: 16,94% em
São Luís (12,72%) a partir de 28 de agosto; 12,00% em Belém (1,09%) e 15,98%
em Vitória (5,97%), ambos em vigor desde 07 de agosto. As demais regiões
pesquisadas variaram entre os -6,20% da região metropolitana de Belo Horizonte
e o 1,74% da de Porto Alegre, em razão dos aumentos ou reduções nas
alíquotas de PIS/COFINS.

Cabe destacar que, desde junho, encontra-se em vigor a bandeira tarifária
vermelha patamar 2, com a cobrança adicional de R$0,05 por kwh consumido. Ainda
no grupo Habitação, a variação de 0,30% no item taxa de água e esgoto foi
em razão dos reajustes nas tarifas.

Quanto aos índices regionais, conforme a tabela a seguir, o maior índice
ficou com Brasília (1,06%) em virtude da alta de 22,48% nas passagens aéreas e
de 7,99% na gasolina. O menor índice (0,06%) ficou com Belém, onde
sobressaíram as quedas no açaí (-9,89%) e na farinha de mandioca (-3,03%).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com
rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte,
e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de
Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. Para
cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de
30 de agosto a 27 de setembro de 2018 (referência) com os preços vigentes no
período de 28 de julho a 29 de agosto de 2018 (base).

INPC varia 0,30% em setembro

O Indice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC apresentou variação de
0,30% em setembro, após a estabilidade na média de preços em agosto (0,00%).
Este resultado é o maior para um mês de setembro desde 2015, quando o INPC
registrou 0,51%. O acumulado no ano ficou em 3,14%, acima do 1,24% registrado em
igual período do ano passado. Na ótica dos últimos doze meses, o índice
ficou em 3,97%, acima dos 3,64% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em
setembro de 2017, a taxa foi de -0,02%.

Os produtos alimentícios tiveram alta de 0,05% em setembro enquanto, no
mês anterior, registraram queda de 0,44%. O agrupamento dos não alimentícios
ficou com variação de 0,41% enquanto, em agosto, havia registrado 0,19%.

Na ótica dos índices regionais, o maior índice ficou com Vitória
(0,75%), em virtude do reajuste de 15,98% na energia elétrica (5,84%), em vigor
desde 07 de agosto e da gasolina (4,36%). O menor índice ficou com Aracaju
(-0,17%), onde sobressai a queda no item perfume (-3,56%) e na energia elétrica
(-2,34%) motivada pela redução de 31,37% na alíquota do PIS/COFINS.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com
rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado,
e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de
Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. Para
cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de
30 de agosto a 27 de setembro de 2018 (referência) com os preços vigentes no
período de 28 de julho a 29 de agosto de 2018 (base). As informações partem
da assessoria de imprensa do IBGE.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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