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ECONOMIA: IPCA e INPC sobem 0,08% em setembro – IBGE

7 de outubro de 2016
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Porto Alegre, 7 de outubro de 2016 – O Indice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) de setembro variou 0,08%, bem abaixo dos 0,44% de
agosto, e constituiu-se no menor índice desde a taxa de 0,01% de julho de 2014,
informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em
relação aos meses de setembro, não há registro de IPCA mais baixo desde
1998, quando ficou em -0,22%.

Com esse resultado, o acumulado no ano situa-se em 5,51%, muito menos do que
os 7,64% registrados em igual período do ano anterior. Considerando os
últimos 12 meses, a taxa desceu para 8,48%, abaixo dos 8,97% relativos aos 12
7meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2015 o IPCA havia sido 0,54%.
Clique aqui para acessar a publicação completa.

Em comparação com o mês anterior, dos nove grupos de produtos e
serviços que compõem o índice, apenas três mostraram aceleração na taxa de
crescimento de preços: habitação (de 0,30% em agosto para 0,63% em
setembro), vestuário (de 0,15% para 0,43%) e comunicação (de -0,02% para
0,18%).

O grupo dos alimentos, que acumulou alta de 9,11% de janeiro a agosto,
apresentou a maior queda de grupo em setembro (-0,29%), levando o ano para
8,80%. Individualmente, as menores variações foram registradas nas regiões
metropolitanas de Vitória (-0,98%), e Curitiba (-0,96%). Cinco das 13 regiões
pesquisadas mostraram aumentos no resultado do grupo, sendo em Belém a taxa
mais elevada (0,53%). Considerando os alimentos para consumo em casa, a queda
foi de 0,60%, enquanto a alimentação fora de casa subiu 0,33%.

Grande parte dos itens pesquisados mostrou redução na taxa de crescimento
ou queda nos preços de um mês para o outro. Os preços do leite, que subiam
sistematicamente desde o início do ano, caíram 7,89%, gerando impacto de -0,10
ponto percentual (p.p.) no índice do mês, o mais expressivo impacto para
baixo.

Entre os alimentos em alta, o destaque ficou com o item carnes que, com
participação de 2,70% no orçamento das famílias, teve aumento de 1,43%,
gerando impacto de 0,04 p.p, o mais elevado no IPCA do mês.

Artigos de residência (-0,23%) e transportes (-0,10%) também caíram. As
passagens aéreas (-2,39%), os automóveis usados (-1,50%) e a gasolina
(-0,40%), foram as principais influências nos transportes. Nos artigos de
residência, as influências em queda vieram de TV, som e informática (-1,15%)
e mobiliário (-0,65%).

Do lado das altas, habitação (0,63%) atingiu o mais elevado resultado de
grupo do mês. Isto veio da pressão do botijão de gás (3,92%), o mais elevado
impacto individual no índice do mês, 0,04 p.p., assim como no item carnes.
Exceto a região metropolitana de Belém, que mostrou queda de 1,46%, o preço
do gás ficou mais caro em todas as regiões pesquisadas, indo de 0,64% em Belo
Horizonte até 11,84% em Recife. Condomínio (0,91%) e mão de obra para
pequenos reparos (0,87%) também se destacaram.

Outros itens que também pressionaram o IPCA do mês foram excursão
(2,09%), alimento para animais (1,42%), calçados (1,23%), cabeleireiro (1,19%),
plano de saúde (1,07%), ônibus intermunicipal (0,88%), empregado doméstico
(0,87%), etanol (0,83%), emplacamento e licença (0,81%), manicure (0,69%) e
telefone fixo (0,63%).

Quanto aos itens em queda, os demais destaques foram hotel (-6,53%) e
cigarro (-3,32%).

Sobre os índices regionais, o maior foi o de Campo Grande (0,48%), onde
sete dos nove grupos pesquisados apresentaram taxas superiores à média
nacional. O menor índice foi o da região metropolitana do Rio de Janeiro
(-0,17%), sob influência da queda de 29,91% nas diárias dos hotéis, após
alta de 111,23% em agosto, tendo em vista as Olimpíadas.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com
rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte,
e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de
Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram
comparados os preços coletados no período de 31 de agosto a 28 de setembro de
2016 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de julho a 30 de
agosto de 2016 (base).

INPC varia 0,08% em setembro

O Indice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 0,08% em setembro
e ficou bem abaixo da taxa de 0,31% de agosto. Com este resultado, o acumulado
no ano foi para 6,18%, bem menos do que os 8,24% registrados em igual período
do ano anterior. Considerando os últimos 12 meses, o índice está em 9,15%,
abaixo dos 9,62% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de
2015, o INPC registrou 0,51%.
Os produtos alimentícios tiveram queda de -0,25% em setembro, enquanto, em
agosto, a variação havia sido de 0,28%. O agrupamento dos não alimentícios
ficou com variação de 0,23% em setembro, abaixo da taxa de 0,32% de agosto.

Dentre os índices regionais, o maior foi o da região metropolitana de
Fortaleza (0,51%) e o menor, o da região metropolitana de Vitória (-0,23%).
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com
rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe
assalariado. Abrange dez regiões metropolitanas, além dos municípios de
Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram
comparados os preços coletados no período de 31 de agosto a 28 de setembro de
2016 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de julho a 30 de
agosto de 2016 (base). As informações partem da assessoria de comunicação
social do IBGE.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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