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ECONOMIA: IPCA sobe 0,14% em abril e 1,10% no ano – IBGE

10 de maio de 2017
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Porto Alegre, 10 de maio de 2017 – O Indice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) do mês de abril apresentou variação de 0,14% e ficou
abaixo dos 0,25% de março em 0,11 ponto percentual (p.p.), segundo
informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com
isso, o resultado no ano está em 1,10%, percentual bem inferior aos 3,25% de
igual período de 2016. Nos últimos doze meses o índice desceu para 4,08%,
menos do que os 4,57% do mês anterior, constituindo-se na menor taxa em 12
meses desde julho de 2007, quando se situou em 3,74%. Em abril de 2016, o IPCA
foi 0,61%.

A redução na taxa do IPCA de 0,25% para 0,14% de março para abril veio
das contas de energia elétrica, mais baratas em 6,39%, além dos combustíveis,
cujos preços caíram 1,95%. Com a queda nas contas, a energia, responsável
pela significativa parcela de 3,5% da despesa das famílias, representou o maior
impacto negativo no ranking do mês (-0,22 p.p.). Os combustíveis,
responsáveis por parcela ainda mais significativa, de 5,0% da despesa das
famílias, vieram em seguida, com -0,10 p.p., já que caíram menos.

A queda de 6,39% no item energia elétrica foi influenciada por descontos
aplicados sobre as contas, por decisão da Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel), de modo a compensar os consumidores pela cobrança indevida,
em 2016, do chamado Encargo de Energia de Reserva (EER) destinado a remunerar a
usina de Angra III. Isto, junto com a introdução, em primeiro de abril, da
bandeira vermelha em substituição à amarela, trazendo um acréscimo de R$
3,00 a cada 100 kwh ao invés de R$ 2,00. Regionalmente, conforme mostra a
tabela a seguir, a queda menos intensa, de -0,73%, foi registrada na região
metropolitana do Rio de Janeiro, tendo em vista que ter refletido ainda parte do
reajuste de 9,81% vigente sobre as tarifas de uma das concessionárias desde o
dia 15 de março. junto com o referido desconto e outras reduções, refletiu
parte do reajuste de 9,81% vigente sobre as tarifas de uma das concessionárias
desde o dia 15 de março. A queda mais intensa, de 13,21%, foi registrada em
Campo Grande, onde, além do desconto e outras reduções nos impostos, o
reajuste anual foi negativo, de -1,92%, com vigência a partir de 08 de abril.

A energia elétrica, portanto, levou à redução nas despesas com
Habitação (-1,09%), que, como mostra a tabela abaixo, ficou tanto com a mais
expressiva queda de grupo quanto com o mais expressivo impacto. Ainda no grupo,
destaca-se, pela alta de 2,63% nos preços do gás de cozinha, reflexo de parte
do reajuste de 9,8% em vigor desde o dia 21 de março.

A pequena queda no grupo Transportes (-0,06%) foi influenciada pelos
combustíveis (-1,95%), já que o litro da gasolina ficou mais barato em 1,75% e
o etanol em 3,33%. Por outro lado, houve, no grupo, pressão das passagens
aéreas, com alta de 15,48%, e dos ônibus urbanos, com 0,69%. A respeito dos
ônibus, foi registrado aumento de 7,73% na região metropolitana de Porto
Alegre, onde o reajuste de 8,00% entrou em vigor a partir do dia 31 de março,
além de 6,67% em Recife, região onde, a partir de 26 de março, deixou de ser
concedido o benefício do pagamento de meia tarifa aos domingos.

Do lado dos grupos que se mostraram em alta sobressai Saúde e Cuidados
Pessoais (1,00%), tendo os medicamentos na liderança dos principais impactos no
índice do mês. Isto porque os preços aumentaram 1,95%, gerando impacto de
0,07 p.p.. Refletiram o reajuste anual que passou a valer a partir de 31 de
março, variando entre 1,36% e 4,76%, conforme o tipo do medicamento.

Em Alimentação e Bebidas a variação foi 0,58%, com aumento nos preços
de vários produtos, como tomate (29,02%) e batata-inglesa (20,81%), como se
constata na tabela a seguir.

Em contraposição aos itens anteriores, alguns produtos, como óleo de
soja (-4,17%) e arroz (-1,69%) ficaram mais baratos de um mês para o outro.

Em relação aos índices regionais, os resultados ficaram entre os -0,22%
registrados na região metropolitana de Salvador e os 0,54% do Distrito Federal.
A tabela abaixo apresenta os resultados por região pesquisada.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com
rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte,
e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de
Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram
comparados os preços coletados no período de 30 de março a 28 de abril de
2017 (referência) com os preços vigentes no período de 25 de fevereiro a 29
de março de 2017 (base).

INPC varia 0,08% em abril

O Indice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC apresentou variação de
0,08% em abril e ficou abaixo da taxa de 0,32% de março em 0,24 p.p. No
acumulado dos últimos doze meses, o índice desceu para 3,99%, ficando abaixo
dos 4,57% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2016, o
INPC registrou 0,64%.

Os produtos alimentícios tiveram alta de 0,58% em abril enquanto no mês
anterior registraram alta de 0,32%. O agrupamento dos não alimentícios ficou
com variação de -0,13%, abaixo da taxa de 0,32% de março.

Quanto aos índices regionais, o mais elevado foi o da região
metropolitana de Recife (0,60%). O menor índice foi registrado no município de
Campo Grande (-0,38%).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com
rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado,
e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de
Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram
comparados os preços coletados no período de 30 de março a 28 de abril de
2017 (referência) com os preços vigentes no período de 25 de fevereiro a 29
de março de 2017 (base). Com informações da assessoria de comunicação
social do IBGE. As informações partem da assessoria de imprensa do IBGE.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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