Porto Alegre, 9 de novembro de 2016 – O Indice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo – IPCA de outubro variou 0,26% e ficou acima dos 0,08% de
setembro, constituindo-se no menor índice para os meses de outubro desde 2000,
quando registrou 0,14%, de acordo com informações do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
Com isto, o acumulado no ano está em 5,78%, bem menor que os 8,52% de
igual período do ano anterior. Considerando os últimos 12 meses, a taxa desceu
para 7,87%, abaixo dos 8,48% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores.
Em outubro de 2015, o IPCA foi 0,82%.
A variação mais elevada de grupo ficou com Transportes (0,75%), enquanto
Alimentação e Bebidas (-0,05%) e Artigos de Residência (-0,13%) se
apresentaram em queda
No grupo Alimentação e Bebidas, embora a queda em outubro (-0,05) tenha
sido menos intensa do que em setembro (-0,29), os preços de vários produtos
caíram, com destaque para o leite longa vida, que ficou 10,68% mais barato e
exerceu o principal impacto para baixo, -0,13 ponto percentual (p.p).
Em contrapartida, o item carnes, que teve variação de 2,64%, pressionou o
grupo dos alimentos e exerceu o principal impacto individual no índice do
mês, com 0,07 p.p. Em algumas regiões, a alta das carnes foi ainda maior, como
Curitiba (4,40%), Fortaleza (4,19%), Vitória (4,18%) e Rio de Janeiro (4,09%).
Salvador (0,52%) e Brasília (0,61%) apresentaram as menores variações. A
seguir, os principais alimentos que tiveram aumento nos preços.
Do lado dos grupos em alta, Transporte (0,75%) apresentou a variação mais
elevada, tendo em vista o aumento de 6,09% no preço do litro do etanol, que,
por sua vez, levou o preço da gasolina a subir 1,22%, já que esta contém 27%
de etanol em sua composição. Ademais, a alta de 10,06% nas passagens aéreas
também exerceu pressão sobre o grupo.
Outros itens que também influenciaram o IPCA do mês foram: seguro de
veículo (1,70%), botijão de gás (1,19%), plano de saúde (1,07%), empregado
doméstico (0,87%), mão de obra para pequenos reparos (0,87%), emplacamento e
licença (0,81%), taxa de água e esgoto (0,74%), telefone fixo (0,62%) e
condomínio (0,52%).
Quanto aos itens em queda, os destaques foram hotel (-5,63%) e cigarro (-1,63%).
Sobre aos índices regionais, o mais elevado foi o de Campo Grande (0,53%),
onde seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram taxas
superiores à média nacional. O menor índice foi o da região metropolitana
de Vitória (-0,16%).
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com
rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte,
e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de
Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram
comparados os preços coletados no período de 29 de setembro a 27 de outubro de
2016 (referência) com os preços vigentes no período de 31 de agosto a 28 de
setembro de 2016 (base).
INPC varia 0,17% em outubro
O Indice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC apresentou variação de
0,17% em outubro e ficou acima da taxa de 0,08% de setembro. Com este
resultado, o acumulado no ano foi para 6,36%, bem menos do que os 9,07%
registrados em igual período do ano anterior. Considerando os últimos 12
meses, o índice está em 8,50%, abaixo dos 9,15% relativos aos 12 meses
imediatamente anteriores. Em outubro de 2015, o INPC registrou 0,77%.
Os produtos alimentícios tiveram queda de 0,06% em outubro enquanto no mês
anterior a queda foi de 0,25%. O agrupamento dos não alimentícios ficou com
variação de 0,28%, acima da taxa de 0,23% de setembro.
Dentre os índices regionais, os maiores foram os de Belém e Campo Grande,
ambos com variação de 0,43%. O menor foi o índice da região metropolitana de
Vitória (-0,19%).
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com
rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe
assalariado. Abrange dez regiões metropolitanas, além dos municípios de
Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram
comparados os preços coletados no período de 29 de setembro a 27 de outubro de
2016 (referência) com os preços vigentes no período de 31 de agosto a 28 de
setembro de 2016 (base). As informações partem da assessoria de comunicação
social do IBGE.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 16/05/2025
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R$ 1.835,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 15/05/2025 09:30