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ECONOMIA: IPCA sobe 1,16% em setembro e 6,9% no ano – IBGE

8 de outubro de 2021
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Porto Alegre, 8 de outubro de 2021 – O Indice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) de setembro subiu 1,16%, 0,29 ponto percentual (p.p.)
acima da taxa de 0,87% registrada em agosto, de acordo com informações do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa foi a maior
variação para um mês de setembro desde 1994, quando o índice foi de 1,53%.
No ano, o IPCA acumula alta de 6,90% e, nos últimos 12 meses, de 10,25%, acima
dos 9,68% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2020,
a variação mensal havia sido de 0,64%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em
setembro. O maior impacto (0,41 p.p.) e a maior variação (2,56%) vieram de
Habitação, que acelerou em relação a agosto (0,68%). Na sequência, vieram
Transportes (1,82%) e Alimentação e Bebidas (1,02%), cujos impactos foram de
0,38 p.p. e 0,21 p.p. respectivamente. Esses três grupos contribuíram,
conjuntamente, com cerca de 86% do resultado de setembro (1,0 p.p. do total de
1,16). Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,01% em Educação e a alta
de 0,90% em Artigos de residência.

O resultado do grupo Habitação (2,56%) foi influenciado principalmente
pela alta da energia elétrica (6,47%). Em setembro, passou a valer a bandeira
Escassez Hídrica, que acrescenta R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh
consumidos. Em agosto, a bandeira vigente era a vermelha patamar 2, na qual o
acréscimo é menor (de R$ 9,492 para os mesmos 100 kWh). Além disso, houve
reajustes tarifários nas seguintes áreas de abrangência do índice: Belém
(9,43%) – reajuste de 8,92%, em vigor desde 7 de agosto; Vitória (7,35%) –
reajuste de 9,60%, a partir de desde 7 de agosto; São Luís (6,33%) –
reajuste de 2,20%, vigente desde 28 de agosto.

Ainda em Habitação, destaca-se a variação positiva da taxa de água e
esgoto (0,37%), consequência dos reajustes de 11,93% em Recife (8,07%), válido
desde 19 de agosto, e de 9,07% em uma das concessionárias de Porto Alegre
(2,30%), em vigor desde 14 de agosto. Já em Belo Horizonte (-1,77%), houve
redução por conta da mudança na metodologia de cobrança das tarifas,
ocorrida em 1 de agosto. No subitem gás encanado (0,29%), a alta decorre dos
reajustes de 5,71% no Rio de Janeiro (0,54%) e de 10,80% em Curitiba (0,98%),
ambos em vigor desde 1 de agosto. Os preços do gás de botijão (3,91%)
também subiram e acumulam alta de 34,67% nos últimos 12 meses.

O grupo dos Transportes (1,82%) acelerou em relação a agosto, quando
variou 1,46%. Mais uma vez, a maior contribuição (0,18 p.p.) veio dos
combustíveis, que subiram 2,43%, influenciados pelas altas da gasolina (2,32%)
e do etanol (3,79%). Além disso, o gás veicular (0,68%) e o óleo diesel
(0,67%) também apresentaram variação positiva.

Ainda em Transportes, destacam-se as altas de 28,19% nas passagens aéreas,
após a queda de 10,69% registrada em agosto, e de 9,18% nos transportes por
aplicativo, cujos preços já haviam subido 3,06% no mês anterior. Os
automóveis novos (1,58%), os automóveis usados (1,60%) e as motocicletas
(0,63%) seguem em alta, contribuindo conjuntamente com 0,08 p.p. no IPCA de
setembro. Por fim, cabe mencionar a alta de 0,19% nos ônibus intermunicipais,
que decorre, em particular, dos reajustes entre 11% e 13% aplicados em Fortaleza
(6,55%) a partir de 3 de setembro.

O grupo Alimentação e bebidas (1,02%) teve variação menor que a de
agosto (1,39%). Os produtos para alimentação no domicílio subiram 1,19%,
frente ao resultado de 1,63% no mês anterior. No lado das altas, destacam-se as
frutas (5,39%), que contribuíram com 0,05 p.p. no índice de setembro, do
café moído (5,50%), do frango inteiro (4,50%) e do frango em pedaços (4,42%).
Além disso, também foram verificadas altas nos preços da batata-doce
(20,02%), da batata-inglesa (6,33%), do tomate (5,69%) e do queijo (2,89%). Por
outro lado, houve recuo nos preços da cebola (-6,43%), do pão francês
(-2,00%) e do arroz (-0,97%). Os preços das carnes (-0,21%) também recuaram em
setembro, após 7 meses consecutivos de alta, acumulando variação 24,84% nos
últimos 12 meses.
A alimentação fora do domicílio também desacelerou, passando de 0,76% em
agosto para 0,59% em setembro. O principal fator que levou a essa
desaceleração foi a variação negativa registrada no subitem lanche (-0,35%),
que havia subido 1,33% no mês anterior. A refeição, por sua vez, apresentou
alta de 0,94%, acima do 0,57% observado em agosto. Além disso, os preços da
cerveja (1,32%) e do refrigerante e água mineral (1,41%) também subiram.

Todas as áreas pesquisadas apresentaram alta em setembro. O maior índice
foi registrado no município de Rio Branco (1,56%), influenciado pelas altas nos
preços da energia elétrica (6,09%) e do automóvel novo (3,57%). Já o menor
resultado ocorreu em Brasília (0,79%), por conta da queda nos preços da
gasolina (-0,81%) e do seguro de veículo (-3,36%).

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados
entre 28 de agosto e 28 de setembro de 2021 (referência) com os preços
vigentes entre 29 de julho e 27 de agosto de 2021 (base). O IPCA é calculado
pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a
40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões
metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio
Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.
Em virtude da pandemia de COVID-19, o IBGE suspendeu, em 18 de março, a coleta
presencial de preços nos locais de compra. A partir dessa data, os preços
passaram a ser coletados por outros meios, como sites de internet, telefone ou
e-mail. A partir do início de julho de 2021, o IBGE iniciou a retomada gradual
da coleta presencial de preços em alguns estabelecimentos, conforme descrito na
Portaria n 207/2021 da Presidência do IBGE.

INPC sobe 1,20% em setembro

O Indice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de setembro subiu 1,20%,
0,32 p.p. acima do resultado de agosto (0,88%). Esse foi o maior resultado para
um mês de setembro desde 1994, quando o índice foi de 1,40%. O acumulado no
ano foi de 7,21% e, em 12 meses, de 10,78%, acima dos 10,42% observados nos 12
meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2020, a taxa foi de 0,87%.

Os produtos alimentícios subiram 0,94% em setembro, ficando abaixo da
variação observada em agosto (1,29%). Já os não alimentícios tiveram alta
de 1,28%, enquanto em agosto haviam registrado 0,75%.

Todas as áreas registraram variação positiva em setembro. O menor
índice foi observado no município de Goiânia (0,79%), onde pesaram as quedas
nos preços das carnes (-1,65%). Já o maior resultado foi registrado na região
metropolitana de Curitiba (1,65%), influenciado pelas altas nos preços da
energia elétrica (6,80%) e da gasolina (4,91%).

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados
no período de 28 de agosto a 28 de setembro de 2021 (referência) com os
preços vigentes no período de 29 de julho a 27 de agosto de 2021 (base). O
INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento
monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange
dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo
Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. As informações partem
da assessoria de comunicação do IBGE.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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