Porto Alegre, 10 de janeiro de 2023 – O Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo IPCA de
dezembro foi de 0,62%, 0,21 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de novembro (0,41%). O Termômetro
CMA apostava em alta de 0,45%. Em dezembro de 2021, a variação havia sido de 0,73%. Com isso, o
IPCA acumulado em 2022 foi de 5,79%, abaixo dos 10,06% acumulados em 2021.
Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em dezembro. A maior variação
(1,60%) e o maior impacto (0,21 p.p.) vieram de Saúde e cuidados pessoais, que acelerou em
relação ao resultado de novembro (0,02%). A segunda maior contribuição, 0,14 p.p., veio de
Alimentação e bebidas, que ficou com alta de 0,66%. Juntos, os dois grupos representaram cerca de
56% do impacto total do IPCA de dezembro.
A segunda maior variação, por sua vez, veio de Vestuário (1,52%), cujo resultado ficou acima
de 1% pelo quinto mês consecutivo. Transportes (0,21%) e Habitação (0,20%) desaceleraram ante o
mês anterior, quando registraram 0,83% e 0,51%, respectivamente. Os demais grupos ficaram entre
0,19% de Educação e 0,64% de Artigos de residência.
A alta de Saúde e cuidados pessoais (1,60%) está relacionada ao aumento nos preços dos itens
de higiene pessoal (3,65%), em particular os perfumes (9,02%). Em novembro, os preços dos perfumes
caíram 4,87%; com a alta de dezembro, o subitem contribuiu com o maior impacto individual no
índice do mês, 0,09 p.p. Além disso, também houve alta nos preços dos artigos de maquiagem
(5,42%) e dos produtos para pele (3,85%). Os planos de saúde (1,20%) seguiram com a mesma
variação do mês anterior, refletindo a incorporação da fração mensal dos reajustes dos planos
novos e antigos para o ciclo de 2022 a 2023.
O resultado do grupo Alimentação e bebidas (0,66%) foi puxado pela alimentação no domicílio
(0,71%). Destacam-se as altas do tomate (14,17%), do feijão-carioca (7,37%), da cebola (4,56%) e do
arroz (3,77%). No lado das quedas, os preços do leite longa vida (-3,83%) caíram pelo quinto mês
seguido, contribuindo com -0,03 p.p. no IPCA de dezembro.
Na alimentação fora do domicílio (0,51%), o lanche (1,10%) acelerou frente a novembro
(0,42%), enquanto o resultado da refeição (0,19%) ficou abaixo do mês anterior (0,36%).
No grupo Vestuário (1,52%), as roupas femininas tiveram a maior variação (2,10%) e o maior
impacto (0,03 p.p.) entre os itens pesquisados. Além disso, os preços das roupas masculinas
(1,55%), das roupas infantis (1,46%) e dos calçados e acessórios (1,09%) também subiram mais de
1% em dezembro.
O grupo Transportes (0,21%) teve variação menor que a do mês anterior (0,83%), influenciado
pela queda nos preços da gasolina (-1,04%). Também houve recuo nos preços do óleo diesel
(-2,07%) e do gás veicular (-0,45%). O etanol (0,48%) foi o único combustível com alta em
dezembro. Outro componente do grupo a apresentar alta foram as passagens aéreas (0,89%), cujos
preços haviam recuado 9,80% em novembro. Cabe ressaltar ainda a alta do subitem pedágio (3,00%),
consequência dos reajustes entre 10,20% e 12,00% em diversas praças de pedágio em São Paulo
(3,95%), a partir de 16 de dezembro. As informações são do IBGE.
Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45