Porto Alegre, 9 de novembro de 2016 – A vitória de Donald Trump na
eleição presidencial dos Estados Unidos fez o dólar subir em relação à
maioria das moedas de países emergentes em todo o mundo, mas principalmente em
relação ao peso mexicano, dadas as declarações hostis do próximo ocupante
da Casa Branca durante a campanha.
Pela manhã, o peso mexicano recuava 9,2% em relação ao dólar, reflexo
direto da perspectiva de menor integração entre os Estados Unidos e o México
sob um governo comandado por Trump. Durante a campanha, o futuro presidente
norte-americano disse que construiria um muro entre os dois países para evitar
a imigração ilegal e indicou que adotaria medidas comerciais protecionistas.
Numa entrevista coletiva concedida há pouco, o secretário da Fazenda do
México, José Antonio Meade, afirmou que a eleição de Trump não resultará
numa mudança imediata nas relações comerciais com os Estados Unidos, nem em
restrições ao trânsito de pessoas entre as duas nações.
Ele disse também que o México está numa posição fortalecida e será
capaz de enfrentar a volatilidade do mercado financeiro, visto que o país
possui estabilidade macroeconômica derivada de políticas responsáveis
adotadas nos últimos anos, além de amplas reservas internacionais e uma linha
de financiamento com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
“No curto prazo, as autoridades estaremos especialmente vigilantes em
relação aos acontecimentos do mercado financeiro. O governo e o banco central
do México tomarão as medidas necessárias de forma coordenada para manter
funcionamento adequado dos mercados”, disse Meade, sem anunciar nenhuma
providência imediata. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45