Porto Alegre, 29 de junho de 2021 – O Ministério da Economia divulgou hoje
nota na qual garante que o teto de gastos será cumprido em 2022. De acordo com
a pasta, a discussão no momento não é a de aumento de gastos, mas sua
alocação. “Poderá haver mais espaço, dentro do teto, para alocação do
gasto público conforme as prioridades da gestão, se o Indice Nacional de
Preços ao Consumidor (INPC) – que corrige diversas despesas obrigatórias –
convergir mais rapidamente para valores menores até o final de 2021”.
A explicação apresentada pela Secretaria de Política Econômica destaca
que isso ocorre porque o teto de gastos em 2022 será definido pela variação
acumulada pelo Indice Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 12 meses até junho
deste ano. “Algumas despesas obrigatórias, no entanto, sofrerão reajustes em
2022 com base no INPC acumulado no ano completo de 2021″, informa a
secretaria.
Dessa forma, complementa, quanto menor for a inflação pelo INPC em 2021
como um todo, em relação ao IPCA em 12 meses até junho deste ano, maior será
o espaço para a alocação das despesas sujeitas à prioridade do gestor
público em 2022.”Consequentemente, maior será o poder de decisão do governo.
Ao contrário, quanto maior for o INPC no ano cheio, maior será o reajuste de
algumas despesas obrigatórias e, por consequência, maior será o peso delas e
menor o espaço para outras despesas, como o investimento, no ano que vem”,
complementa.
Risco hidrológico e câmbio
A nota cita também a possibilidade de elevação de preços de energia, em
decorrência do cenário de risco hidrológico. A pasta estima que a elevação
pode ser de 5% na conta de energia elétrica.
Cita também a possibilidade de uma apreciação cambial aliviar pressões
inflacionárias. Essa apreciação decorreria do aprofundamento da agenda de
reformas pró-mercado e do processo de consolidação fiscal que tem, como
pilar, o respeito ao teto de gastos. As informações partem da Agência Brasil.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 29/04/2025 09:50