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ECONOMIA: Número de investidores que aplicam em produtos ligados ao agronegócio cresce 95% na B3

15 de março de 2023
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Porto Alegre, 15 de março de 2023 – A B3 informou hoje que os produtos ligados ao agronegócio
tiveram um salto em termos de número de investidores e volume aplicado em 2022. Os números
cresceram 95% e 79%, respectivamente, atingindo 1,6 milhão de investidores e R$ 411 bilhões em
recursos distribuídos em LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), CRA (Certificado de Recebíveis
do Agronegócio) e Fiagro (Fundo de Investimento em Cadeias Agroindustriais).

Esse volume sob custódia já representa 19,5% do total investido em renda fixa (R$ 1,6
trilhão) e variável (R$ 459 bilhões) somados. A participação no fim de 2021 era de 14%. O saldo
mediano no setor, por investidor, foi de R$ 51,7 mil.

Os Fiagros, que começaram a ser negociados na B3 em agosto de 2021, para ampliar a oferta de
produtos relacionados ao agronegócio, já contavam, em dezembro, com mais de R$ 5,2 bilhões em
estoque, considerando os 33 fundos negociados. Na prática, os Fiagros funcionam de forma muito
semelhante aos fundos imobiliários, mas com o foco no desenvolvimento da atividade agrícola
nacional, e as cotas são negociadas a valores acessíveis, a partir de cerca de R$ 100.

No setor imobiliário, que já alcançou mais de 3,2 milhões de investidores, o volume aplicado
chegou aos R$ 380 bilhões, total que representa um aumento de 46% quando comparado ao final de
2021. Os fundos imobiliários compreendem 51%. Os números somam também ETFs (Exchange Traded
Funds) de FII, LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e CRI (Certificados de Recebíveis
Imobiliário).

Os FIIs aplicam o dinheiro dos cotistas em empreendimentos como imóveis ou em títulos de renda
fixa lastreados em imóveis, como CRI e LCI. Ao adquirir cotas de um FII, por exemplo, o investidor
passa a ser dono de uma fração do fundo que, por sua vez, detém imóveis (ou ativos com lastro
imobiliário). Os imóveis adquiridos são alugados pelo fundo e o resultado financeiro é repartido
entre todos os cotistas, com o pagamento de dividendos.

Essa visão setorial é importante para mostrar que investimentos privados, de pequenos
investidores, estão ajudando de forma significativa a impulsionar segmentos importantes da nossa
economia, enquanto geram rendimentos para quem aplica. A lógica do mercado de capitais é
justamente essa, trazer o capital privado para o setor produtivo, e vemos isso ganhando cada vez
mais força no Brasil, dando chance de as pessoas físicas integrarem esse ciclo, afirmou Felipe
Paiva, diretor de Relacionamento com Clientes e Pessoa Física da B3.

A visão setorial é uma novidade da mais recente edição do estudo que analisa a evolução
dos investidores pessoas físicas na B3, divulgado hoje (15). As informações são da Agência CMA.

Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2023 – Grupo CMA

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