Porto Alegre, 18 de dezembro de 2015 – A Bolsa brasileira é negociada em
queda ao redor de 2% praticamente desde o início do pregão e assim ficou após
a abertura negativa em Nova York. De qualquer forma, o Ibovespa está
vulnerável em testar hoje o menor nível do ano, podendo superar os 43.956
pontos, visto no fim do pregão de 28 de setembro de 2015.
Às 12h44, o Ibovespa caía 2,20%, aos 44.266,62 pontos, não muito
distante da pontuação mínima do dia, aos 44.155,41 pontos (-2,44%), mas
afastada do nível mais baixo do ano, visto na sessão de 24 de agosto (42.479
pontos). O índice à vista não foi negociado em alta hoje. O volume financeiro
somava R$ 1,9 bilhão, sendo que os investidores estrangeiros são “o fiel da
balança”, conforme um operador de renda variável.
Segundo ele, o “gringo tem operado no racional, porém altamente
especulativo: quando a Bolsa cai, ele compra; quando a Bolsa sobe, ele vende”.
Para o profissional, a queda em Wall Street, diante dos preços do petróleo, e
a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) favorável à permanência da
presidente Dilma Rousseff pesam no Ibovespa. “Mas a cereja do bolo é a saída
do (ministro da Fazenda, Joaquim) Levy.”
Além desse ambiente macroeconômico desconfortável aos negócios, o
analista da Guide Investimentos, Rafael Ohmachi, lembra que o rebaixamento do
rating soberano pela Fitch foi seguido por uma revisão das notas de uma série
de empresas brasileiras, sendo que o setor bancário é um dos que mais sofrem
com o downgrade. “Os bancos vão ter um custo mais elevado de captação com
esses movimentos”, avalia. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Atualizado em: 26/06/2025 13:30