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ECONOMIA: OCDE prevê alta de 3% no PIB mundial em 2022 e de 2,8% em 2023

8 de junho de 2022
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Porto Alegre, 8 de junho de 2022 – Para a OCDE, a projeção do crescimento
do PIB mundial em 2022 é de 3%, e de 2,8% para 2023. Os dados foram divulgados
no Panorama Econômico da Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE), boletim bianual na qual a instituição divulga as
tendências e perspectivas da economia para os próximos dois anos.

“A invasão da Ucrânia, juntamente com paralisações nas principais
cidades e portos da China devido à política Covid-zero, gerou um novo conjunto
de choques. O crescimento do PIB global agora deve desacelerar acentuadamente
este ano para 3%, cerca de 1,5% mais fraco do que o projetado nas Perspectivas
Econômicas da OCDE de dezembro de 2021 e permanecer em um ritmo similar em
2023”, afirma o relatório.

Em boa parte, isso é devido ao embargo do petróleo e carvão da Rússia
por parte da Europa. Além disso, os preços das commodities vêm subindo
bastante o que mostra a importância da Rússia e da Ucrânia no fornecimento
mundial.

Isso causa incerteza na economia do mundo todo, com vários riscos. A
guerra na Ucrânia é um deles, visto que o fim dela ainda parece muito
distante, com “uma abrupta crise em toda a Europa, com a interrupção dos
fluxos de gás da Rússia, além de novos aumentos nos preços das commodities e
gargalos mais fortes nas cadeias de suprimentos globais”.

A inflação também é outro ponto de preocupação, cujas metas vêm se
afastando dos objetivos dos bancos centrais de todo o mundo. “Aumentos
acentuados nas taxas de juros também podem desacelerar o crescimento além do
projetado. Os mercados financeiros até agora se ajustaram suavemente às
condições financeiras globais mais apertadas, mas há vulnerabilidades
potenciais para altos níveis de dívida e preços de ativos elevados”.

A OCDE indica quais seriam respostas adequadas para os custos impostos pela
guerra na Ucrânia: manter a política monetária focada em garantir as
expectativas de inflação dentro das metas impostas pelo governo, desenvolver
medidas fiscais temporárias, para amortecer o impacto dos choques de preços
das commodities e alimentos para famílias vulneráveis; e reformas internas
para aumentar a produtividade, resiliência e diminuir as reduções nas
emissões de carbono. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2022 – Grupo CMA

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