Porto Alegre, 09 de maio de 2016 – A Câmara Americana de Comércio
(Amcham) lançou um estudo que propõe ampliar a competitividade do Brasil no
comércio exterior, em busca de uma maior inserção das relações comerciais
do país na economia mundial. Segundo o presidente da entidade, Hélio
Magalhães, a economia brasileira representa 3% do Produto Interno Bruto (PIB)
global, mas apenas 1,2% do comércio mundial. “Alguém está vendendo no nosso
lugar”, diz.
Com isso, a professora da Fundação Getulio Vargas (FGV) Vera Thorstensen
avalia que é preciso o Brasil sair do isolamento e partir para uma política
agressiva de acordos comerciais e bilaterais. Para ela, as opções para o país
melhorar essa situação se dão por meio de parcerias com os Estados Unidos e
a União Europeia (UE). Porém, ela observa que “a Europa não vai fazer nada
enquanto o Brasil não negociar com os Estados Unidos”.
Vera ressalta que a partir desta semana o Brasil vai mudar. “Teremos um
novo governo, uma nova vida. Espero que já tenha um novo ministério”, diz.
Para ela, atualmente, o país vive uma opção de política externa “que se
esgotou”. Trata-se do eixo Sul-Sul, com negociações entre países da América
Latina e da África.
Nessa nova fase, segundo a professora, o país precisa mudar o discurso em
relação aos acordos comerciais, alinhando-se ao “nível de sofisticação da
negociação” que está na base da Parceria Transpacífico (TPP). “Hoje a
grande barreira não são as tarifas, mas é a questão regulatória”, avalia.
Além disso, ela acrescenta que é preciso “forçar o governo a fazer leis
trabalhistas mais decentes, mais flexíveis”. As informações são da Agência
CMA.
Revisão: Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS
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