Porto Alegre, 27 de junho de 2023 – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a ata do
Copom indicou que há consenso para o início dos cortes da Selic. “Penso que há um consenso em
relação à trajetória próxima das taxas de juros. Acho que ficou claro que nós estamos no
caminho certo e eu penso que a economia brasileira precisa, em virtude da desaceleração do
crédito no Brasil, precisa considerar o esforço do governo e as trajetórias das variáveis todas,
que inclui desaceleração, as taxas de inflação, a convergência. Vamos aguardar”.
Para ele, o fato de que há uma sinalização clara de boa parte da diretoria de que os efeitos
das taxas de juros elevadas produziram os resultados de que o risco de cauda, o risco fiscal, está
afastado. Isso é o mais importante. “Portanto, a harmonização da política fiscal com a
monetária, que é algo que defendo desde dezembro, eu acredito que possa acontecer brevemente”,
afirmou.
Para ele, o item 19 da ata é o mais importante para nós nesse momento e que é preciso ainda
analisar os humores do mercado em torno deste ponto.
O ponto em questão é o que cita divergência no Comitê em torno do grau de sinalização em
relação aos próximos passos. A avaliação predominante foi de que a continuação do processo
desinflacionário em curso, com consequente impacto sobre as expectativas, pode permitir acumular a
confiança necessária para iniciar um processo parcimonioso de inflexão na próxima reunião.
Outro grupo mostrou-se mais cauteloso, enfatizando que a dinâmica desinflacionária ainda
reflete o recuo de componentes mais voláteis e que a incerteza sobre o hiato do produto gera
dúvida sobre o impacto do aperto monetário até então implementado. Para esse grupo, é
necessário observar maior reancoragem das expectativas longas e acumular mais evidências de
desinflação nos componentes mais sensíveis ao ciclo.
Entretanto, os membros do Comitê foram unânimes em concordar que os passos futuros da
política monetária dependerão da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos
componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de
inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto
e do balanço de riscos. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
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R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
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R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50