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ECONOMIA: Parte do efeito contracionista ainda não foi observado, diz ata

21 de junho de 2022
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Porto Alegre, 21 de junho de 2022 – O ciclo de aperto monetário corrente
foi bastante intenso e tempestivo e, devido às defasagens de política
monetária, ainda não se observa grande parte do efeito contracionista esperado
bem como seu impacto sobre a inflação corrente. A avaliação faz parte da
ata da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom/BC),
encontro realizado entre 14 e 15 de junho.

O Comitê notou, entretanto, que ocorreu deterioração tanto na dinâmica
inflacionária de curto prazo quanto em suas projeções mais longas, ainda que
o cenário esteja cercado de incerteza e volatilidade acima do usual. “O
Comitê avalia, com base nas projeções utilizadas e seu balanço de riscos,
que a estratégia requerida para trazer a inflação projetada em 4,0% para o
redor da meta no horizonte relevante conjuga, de um lado, taxa de juros terminal
acima da utilizada no cenário de referência e, de outro, manutenção da taxa
de juros em território significativamente contracionista por um período mais
prolongado que o utilizado no cenário de referência”, nota a ata.

Segundo o documento, a estratégia de convergência para o redor da meta
exige uma taxa de juros mais contracionista do que o utilizado no cenário de
referência por todo o horizonte relevante.

Com base nesse cenário, o Copom concluiu que um novo ajuste de 0,50 ponto
percentual era apropriado frente a um ambiente de elevada incerteza e o estágio
significativamente contracionista da política monetária, que, considerando
suas defasagens, deve impactar a economia mais fortemente a partir do segundo
semestre deste ano.

O Copom debateu a sinalização para a próxima reunião. “Dada a
persistência dos choques recentes, o Comitê avaliou que somente a perspectiva
de manutenção da taxa básica de juros por um período suficientemente longo
não asseguraria, neste momento, a convergência da inflação para o redor da
meta no horizonte relevante. O Comitê optou então, por sinalizar, um novo
ajuste de igual ou menor magnitude. Essa estratégia foi considerada a mais
adequada para garantir a convergência da inflação ao longo do horizonte
relevante, assim como a ancoragem das expectativas de prazos mais longos, ao
mesmo tempo que reflete o aperto monetário já empreendido, reforça a postura
de cautela da política monetária e ressalta a incerteza do cenário”. As
informações são da Agência CMA.

Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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