SAFRAS (06) – O crescimento da China vai desacelerar no médio prazo, por
conta do processo de reequilíbrio gradual das matrizes de crescimento, afirmou
o Banco Mundial, que calcula que o Produto Interno Bruto (PIB) do país subirá
7,6% neste ano e 7,5% no próximo. Em 2013, a economia cresceu 7,7%.
Sobre o primeiro trimestre, quando a economia expandiu 7,4%, o Banco
Mundial afirma que o país sofreu com a combinação do fim dos efeitos de
alívios aprovados anteriormente, o enfraquecimento da economia internacional e
aperto do crédito, especialmente para o mercado imobiliário.
Os recentes sinais de retomada da economia, especialmente na indústria,
devem se manter nos próximos dois trimestres. O consumo deve ganhar força e o
país deve se beneficiar da recuperação dos mercados mundiais e das medidas de
estímulo do governo, como investimentos em infraestrutura e incentivos fiscais
para pequenas e médias empresas.
Contudo, o relatório identifica uma série de riscos potenciais aos
ajustes econômicos chineses, como a possibilidade de uma desalavancagem
desordenada dos governos locais, que pode desacelerar fortemente os
investimentos, uma mudança abrupta dos custos e no acesso ao crédito,
especialmente para o setor imobiliário, e exportações menores que o esperado.
Para o Banco Mundial, a China precisa focar em ajustes fiscais e reformas
no setor financeiro no médio prazo, administrando e supervisionado o
crescimento do crédito, especialmente no chamado “shadow banking” – setor
financeiro formado por instituições não bancárias que fazem concessão de
crédito – e promovendo a redução gradual das dívidas dos governos locais. As
informações são da Agência CMA.
(CS)
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50