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ECONOMIA: PIB do Rio Grande do Sul deve crescer 1,3% em 2022, estima Santander

19 de setembro de 2022
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Porto Alegre, 19 de setembro de 2022 – O Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul deve
ter crescimento de 1,3% este ano, após expansão de 5% em 2021. As projeções fazem parte de
estudo do Departamento Econômico do Santander, e indicam que a economia gaúcha mostrou desempenho
positivo no último biênio, após o tombo de 3% previsto para 2020 devido à pandemia.

Segundo o levantamento, que contém estimativas do banco por estados e regiões do País para o
horizonte de 2020 a 2023, o PIB brasileiro vai avançar 2,6% em 2022, enquanto a média dos três
estados do Sul terá alta de 2,2% no ano. Os últimos dados oficiais para as economias estaduais, do
IBGE, são de 2019.

“Estimamos que o PIB da região Sul teve forte retomada em relação à queda sofrida em 2020,
com os três estados compensando a contração do ano integralmente em 2021. A região ainda deve
ter taxa de crescimento acima de 2% em 2022”, aponta Gabriel Couto, economista do Santander e autor
do estudo.

Nos cálculos de Couto, a principal contribuição positiva para o crescimento do PIB gaúcho
este ano vem dos serviços, com alta estimada de 2,9%, puxada pela reabertura da economia. Em 2021,
o economista estima que o PIB do setor subiu 4,8%. “O setor de serviços deve ser destaque da
retomada ao longo de 2021 e 2022. Em 2023, a tendência é de ligeiro crescimento, desempenho que
tende a ser melhor do que a média nacional no ano”, aponta.

A indústria gaúcha, por sua vez, deve crescer 1,3% em 2022, após aumento de 8,9% em 2021, de
acordo com as projeções do Santander. Em 2020, o banco calcula que o PIB industrial diminuiu 5,4%
no estado. “A política monetária mais apertada e a desaceleração da demanda devem impactar o
setor adicionalmente em 2023”, avalia o economista.

O PIB da agropecuária no Rio Grande do Sul deve ser impactado em consequência de seguidos
problemas climáticos. O recuo deve ser de 9,3% este ano, depois de queda de 2,2% em 2021. Já para
2023, o estudo aponta para um aumento de 4% única alta do setor entre os três estados do Sul.
“Apesar do ciclo positivo nos grãos, secas levaram a grandes perdas nas safras”, observa o
economista do Santander. “Mesmo que haja normalização em 2023, a tendência é de um crescimento
baixo para o setor na região Sul”. Com informações da assessoria de imprensa do Santander.

Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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