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ECONOMIA: PMI da China e correção técnica pressionam Ibovespa

24 de março de 2015
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Porto Alegre, 24 de março de 2015 – O Ibovespa inverteu o sinal e passou
a operar em queda, reagindo à pressão do índice dos gerentes de compras (PMI,
na sigla em inglês) chinês e à correção técnica após o recente rally que
levou o índice a operar acima dos 52 mil pontos.

Segundo Waldney Trindade Nery, integrante da mesa de operações da
Uniletra Corretora, apesar de positiva a notícia de não rebaixamento do rating
soberano pela Standard & Poors, a notícia não foi suficiente para sustentar o
viés de alta.

“O mercado acordou mais calmo com a notícia de que o Brasil não perdeu
o grau de investimento, mas isso não foi o suficiente para sustentar uma alta,
com o mercado avaliando que a questão ainda é crítica e devolvendo a alta
exagerada no curto prazo”, diz Nery.

Além da correção técnica, que indica que o índice possa voltar para
o patamar de cerca de 50.200 pontos, os papéis de siderurgia e mineração eram
os que mais apresentavam queda, depois que a China reportou um PMI industrial a
49,2 pontos em março, ante os 50,7 pontos do mês anterior, de acordo com
levantamento do HSBC.

“A China tem relação direta com o desempenho da Vale. Uma atividade
menor na China sinaliza menor consumo de minério de ferro, menor demanda da
indústria”, diz o integrante da mesa de operações da Uniletra Corretora.

Ontem (23), a S&P afirmou a nota soberana do Brasil em moeda
estrangeira, mantendo o grau de investimento com o rating em ‘BBB-‘ e
perspectiva estável. A nota da Petrobras também foi afirmada em ‘BBB-‘, mas
a perspectiva alterada para negativa.

Além disso, a S&P voltou a rebaixar o perfil de crédito individual da
estatal (SACP, na sigla em inglês) de ‘BB’ para ‘B+’. Em dezembro, a
agência já havia reduzido a classificação individual da Petrobras de
‘BBB-‘ para ‘BB’, passando a grau especulativo.

“O principal foco do mercado hoje está nessa decisão da S&P, dando o
benefício da dúvida ao Brasil. O fato de não ter vindo nenhum rebaixamento
trouxe alívio, mas a tendência é que o índice fique próximo da
estabilidade, com alguma cautela e sem força para romper os 52 mil pontos nesse
cenário”, diz Luis Gustavo Pereira, analista da Guide Investimentos.

Por volta das 12h30, o Ibovespa recuava 0,41% aos 51.693 pontos. O giro
financeiro era de R$ 2,084 bilhões. No mercado futuro, o contrato com
vencimento em abril recuava 0,50% aos 52.100 pontos.

Entre os principais papéis, as ações preferenciais da Vale (VALE5)
recuavam 0,92% a R$ 17,16 e da Petrobras (PETR4) oscilavam entre campo positivo
e negativo, e no momento operam estáveis a R$ 9,35. As informações partem da
Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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