Porto Alegre, 15 de fevereiro de 2016 – Os comentários do presidente do
Banco do Povo da China (Pboc, o banco central do país), Zhou Xiaochuan, em
entrevista ao jornal Caixin sugerem que o governo chinês pode buscar uma
desvalorização do iuane, mas de forma muito mais gradual do que se especula,
afirmou em relatório o banco Credit Suisse.
“Achamos, com base nos comentários de Zhou e nas nossas conversas com
autoridades, que o governo chinês não está planejando uma grande
desvalorização cambial, embora o movimento da taxa de câmbio provavelmente
seja o de flutuar em relação a uma cesta de moedas com um leve viés de
enfraquecimento”, disse o banco.
O Credit Suisse disse também que dificilmente a China adotará
controles de capital no futuro previsível, mas que provavelmente continuará a
aumentar as barreiras administrativas contra a saída de recursos do país,
avançando, ao menos no papel, na liberalização da conta de capitais, mas
esperando até o melhor momento para flexibilizar o fluxo internacional de
divisas.
“Não vemos pânico no que diz respeito ao banco central. Prevemos, no
entanto, um ritmo mais rápido de depreciação cambial no segundo semestre de
2016 se a economia chinesa desacelerar mais rápido do que o governo espera”,
acrescentou. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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