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ECONOMIA: Previsão de alta do PIB de emergentes em 2016 cai para 4,3% – FMI

19 de janeiro de 2016
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Porto Alegre, 19 de janeiro de 2016 – A economia dos países emergentes
deve crescer 4,3% em 2016 e 4,7% em 2017, segundo relatório trimestral do Fundo
Monetário Internacional (FMI) com as projeções econômicas mundiais. Os
dados sofreram revisão negativa de 0,2 ponto percentual (pp) em relação ao
relatório anterior, publicado em outubro, mas representam uma leve melhora ante
2015, quando o crescimento dos emergentes é estimado em 4% – o mais baixo
desde a crise financeira de 2008.

“O cenário para os países emergentes e em desenvolvimento é diverso,
mas em muitos casos desafiador”, diz o relatório. “A desaceleração na
economia chinesa, os preços baixos de commodities e os problemas em algumas
grandes economias emergentes continuarão a pesar sobre as projeções de 2016 e
2017”.

Segundo o FMI, a aceleração prevista para o PIB do grupo nos próximos
dois anos reflete, principalmente, uma melhora gradual no crescimento de países
que hoje passam por forte estresse, com destaque para Rússia, Brasil e alguns
países do Oriente Médio. “Mas mesmo essa recuperação parcial pode acabar
sendo frustrada por novos choques econômicos ou políticos”, diz o Fundo.

ANÁLISE POR REGIÃO

De acordo com as projeções, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)
da China deve abrandar para 6,3% em 2016 e 6% em 2017, mesma projeção do
relatório de outubro, enquanto a India e as outras economias emergentes da
Ásia devem continuar crescendo num ritmo robusto, mesmo que alguns países
enfrentem contratempos devido ao reequilíbrio econômico na China e ao
enfraquecimento global da indústria.

Na India, o crescimento previsto para 2016 e 2017 é de 7,5%, mesma
projeção do relatório anterior e uma aceleração ante a estimativa para
2015, de 7,3%.

Já o PIB agregado da América Latina e do Caribe deve contrair 0,3% em
2016, revisão negativa de 1,1 pp ante o relatório de outubro. “Isso reflete a
recessão no Brasil e em outros países em estresse econômico”, diz o FMI. Em
2017, a região deve crescer 1,6% – a previsão foi rebaixada em 0,7 pp na
comparação com o documento de outubro.

Crescimento mais forte é projetado para o Oriente Médio, mas os preços
baixos do petróleo e, em alguns casos, tensões geopolíticas e lutas internas
continuam a pesar sobre as perspectivas. A região somada ao norte da África,
Afeganistão e Paquistão deve crescer 3,6% neste ano e no próximo, após
expandir 2,5% em 2015. Houve revisão negativa de 0,3 pp no dado de 2016 e de
0,5 pp no de 2017.

A Rússia, por sua vez, continua a se ajustar aos baixos preços do
petróleo e às sanções econômicas ocidentais e, assim, deverá manter-se em
recessão em 2016. A projeção para o PIB é de queda de 1%, uma redução de
0,4 pp em relação à projeção anterior. Para 2017, o FMI manteve a
projeção de crescimento de 1%.

Por fim, na África subsaariana a maioria dos países verá uma
aceleração gradual do crescimento, mas com taxas inferiores às observadas na
última década. A região cresceu 5% em 2014. O FMI projeta que o crescimento
desacelere para 3,5% em 2015 e alcance 4% em 2016 e 4,7% em 2017. O relatório
de outubro previa crescimento 0,3 pp menor em 2016 e 0,2 pp menor em 2017.

“Este resultado reflete principalmente o contínuo ajuste dos países a
preços mais baixos de commodities e altos custos de empréstimos, que estão
pesando fortemente em algumas das maiores economias da região (Angola, Nigéria
e África do Sul)”, afirmou o FMI. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2016 – Grupo CMA

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