São Paulo, 13 de maio de 2019 – Os economistas ouvidos pelo Banco Central
reduziram a estimativa para o crescimento da economia brasileira em 2019 pela
décima primeira vez seguida, caindo de 1,49% para 1,45%, de 1,95% há quatro
semanas. A projeção consta no relatório de mercado Focus.
Ainda segundo o documento, para os próximos anos, a previsão para o
Produto Interno Bruto (PIB) seguiu em 2,50%, cada, sendo mantida neste nível
para o ano que vem há três semanas; há 113 semanas para 2021 e há 55 semanas
para 2022, respectivamente.
A projeção dos economistas ouvidos pelo Banco Central no para a
inflação medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em
2019 ficou em 4,04%, de 4,06% há quatro semanas. Já para os próximos 12
meses, a estimativa caiu pela nona vez, de 3,59% para 3,55%, de 3,74% um mês
atrás.
Considerando-se os próximos anos, as estimativas trazidas no Focus para o
IPCA seguiram em 4,00% para 2020, ficando nesse nível há 97 semanas, e em
3,75% para 2021 e 2022, cada, pela vigésima segunda e quadragésima segunda
vez, respectivamente.
Em todo o ano de 2019, a mediana das expectativas para os preços
administrados subiu de 5,20% para 5,25%, de 5,10% há um mês. Para os próximos
meses, a projeção do mercado financeiro para o IPCA em maio ficou em alta de
0,30%, mesma taxa espera para junho.
Câmbio
O mercado financeiro manteve a estimativa para a taxa de câmbio ao final
deste ano em R$ 3,75 pela terceira semana seguida. Para 2020, porém, a
previsão também ficou estável, em R$ 3,80.
Para 2021, a previsão do mercado financeiro para a taxa de câmbio seguiu
em R$ 3,83 pela segunda vez, enquanto para 2022, a previsão para a cotação do
dólar em relação ao real ficou em R$ 3,90, pela terceira semana consecutiva.
O mercado financeiro manteve a previsão de estabilidade da taxa básica de
juros ao longo de 2019 pela décima quarta semana seguida, o que indica que a
Selic deve encerrar este ano no nível atual de 6,50%. Para os próximos anos,
também houve estabilidade nas estimativas.
Para o ano que vem, os economistas consultados pelo BC mantiveram a
previsão para a Selic em 7,50%, pela sétima vez seguida, enquanto para 2021 e
2022, a estimativa de 8,00%, cada, foi mantida, repetindo esse patamar há 97 e
há 73 semanas, respectivamente.
Balança comercial
Os economistas consultados pelo Banco Central reduziram a projeção de
superávit da balança comercial brasileira em 2019 de US$ 50,39 bilhões para
US$ 50 bilhões, de US$ 50,14 bilhões há um mês. Para 2020, a previsão de
superávit comercial ficou em US$ 46 bilhões pela quarta vez seguida, conforme
o relatório de mercado Focus.
Já para 2021, a previsão caiu pela quinta vez, de US$ 40,70 bilhões para
US$ 40 bilhões, de US$ 49,90 bilhões há quatro semanas. Para 2022, a
previsão para a balança comercial caiu de superávit de US$ 45 bilhões para
+US$ 40 bilhões, de US$ 50 bilhões um mês atrás.
Ainda segundo o BC, a previsão para o déficit da conta corrente
brasileira neste ano passou de US$ 25,29 bilhões para -US$ 25,19 bilhões e foi
de -US$ 36,70 bilhões para -US$ 36 bilhões em 2020. Para 2021, a estimativa
de déficit da conta corrente ficou em US$ 44,22 bilhões, enquanto para 2022
permaneceu em -US$ 49,29 bilhões.
Em relação ao Investimento Direto no País (IDP), a projeção para 2019
subiu de US$ 82 bilhões para US$ 83,29 bilhões. Para 2020, a estimativa caiu
de US$ 85 bilhões para US$ 84,36 bilhões e ficou em US$ 88 bilhões para 2021.
Para 2022, a projeção também foi mantida, em US$ 85 bilhões.
As informações são da agência CMA.
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